Este fim-de-semana estive com uma cabritinha que me tem aconchegado a alcova há meia dúzia de dias.
Depois de uma noite, manhã, e início de tarde entretidos a brincar às casinhas, aos papás, ao patrão e à secretária, ao trolha e à menina colegial, ao engenheiro e à mulher do amigo do engenheiro, ao mecânico e à dona do bmw, ao Zé e à mulher do vizinho da frente - ela é danada para a brincadeira -, no domingo à tarde fomos ao shopping.
Não vou muito de ir às compras com mulheres. Raça danada, a delas, e paciência esganada, a minha! Mas a fofinha tanto insistiu, e prometeu carícias redobradas para noite, que o Zé não resistiu. Sou um fraco, eu sei!
Lá fui eu, algo contrariado, mas aquilo que me havia prometido para a noite, não podia ser desconsiderado.
O shopping estava pelas costuras. Entra. Sai. Entra. Sai. Entra. Sai. Isto até vos pode parecer uma imagem magnífica - entra-sai - mas era entra e sai de loja, e a minha paciência foi-se esgotando, até que a doçura lá se decidiu e ficou-se por uma loja. Não demorou muito a escolher e depressa nos dirigimos à caixa. Qual não é a minha surpresa quando a senhora funcionária, boazonafodilhonabocademonumentalbroche, diz: são 256 euros e 35 cêntimos, com um sorriso magnífico de boazonafodilhonabocademonumentalbrochequemechupatodo.
O Zé endrominado por aquele mexer de lábios, tenta ao máximo disfarçar para que a Cabritinha não percebesse, mete as mãos aos bolsos, afaga o colhão, e olha em redor da loja, dando um ar de quem não estava sequer ali.
O Zé endrominado por aquele mexer de lábios, tenta ao máximo disfarçar para que a Cabritinha não percebesse, mete as mãos aos bolsos, afaga o colhão, e olha em redor da loja, dando um ar de quem não estava sequer ali.
Quando volto a cabeça, ali estão as duas, especadas, a olhar para mim.
Zé esbugalha os olhos, encolhe os ombros, sente uma breve comichão no topo da cabeça e pergunta, inocentemente: Há algum problema?
E a Cabritinha responde com uma expressão inocente, mas que de nada inocente tinha: Estamos à espera que passes o cartão para pagar.
Foda-se! Fui aos arames! Foda-se! O Zé pagar?! Foda-se!
É prática instituída na cultura de algumas mulheres que quando um gajo vai às compras com elas, é ele quem paga.
Dear Zé é um dear, e gosta muito de mimar as suas cabritinhas, mas não me fodam! Eu é que escolho o que e quando o vou fazer. Detesto esquemas, sentir-me pressionado ou obrigado a fazer algo contra a minha vontade.
Zé tem ética. E Zé não paga, nem que dum lado tenha uma boca duma fodilhonaboazonaquedevefazerunsmonumentaisbroches e do outro tenha uns olhos duma cabritinhaboazonaquenãotendoumamonumentalbocafazàmesmaunsmonumentaisbroches.
Não pago!
ai Zé estavas quase a ser enrabado...
ResponderEliminar:P
Beijo
ResponderEliminarViste, sou um querido é assim que elas me tratam.
Mulheres!!
Coitado...LOL
ResponderEliminarNão gosto nada desses esquemas...
Irra...mulheres...
É verdade. E um gajo que se aguente.
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