Tenho uma colega de trabalho boazona, tesuda e cabrona.
Há algum tempo que não aparecia por cá e ainda há mais tempo que não lhe passo a mão pelo pêlo. Sim, esta é das que já faz parte do meu rebanho.
Hoje, pus-lhe a vista em cima. Saiu do gabinete do boss e sentou-se à secretária. Vestia um fato de saia, com uma racha que vai quase até à xona, e uma blusa preta com alguma transparência que deixava adivinhar aquele peito bem feito, do tamanho da mão do Zé. Passou por detrás de mim e deixou logo um rasto de perfume. A cabrona sabe bem o que faz, sabe que o Dear Zé fica logo de pau feito só com o cheiro. É verdade, é um autêntico afrodisíaco.
Sentou-se e micou-me. Sorriu. Mordiscou o lábio inferior e ajeitou o cabelo.
Com ar de macho e a brincar com a caneta entre os dedos, retribui o olhar, sem pestanejar. Sou fodido! E ficamos ali assim, numa troca de olhares perversos, sequiosos, como animais ao cio.
Até ali, tudo bem, mais teso menos teso, mas o mal foi quando tive que me levantar, e já explico porquê.
Aqui há uns tempos decidi libertar o zezinho e o resto da fruta, e deixa-los soltos dentro das calças, sem cuecas a prendê-los. As gajas jamais conseguirão entender isto, mas é um prazer do carai andar com ele mole, solto, e sentir apenas o roçar da maciez tecido. Espectacular! Extraordinário! E espantoso!
Ora de volta ao escritório, eis que o merdoso, lambe-botas do Adriano solicita a minha comparência a um gabinete, que por acaso só ficava na outra ponta da sala.
A algum custo lá me levantei porque o tótó não parava de me chamar, e atravessei a sala sob o olhar de pasmo e estranheza dos restantes colegas, com as costas ligeiramente curvadas e as mãos nos bolsos, tentando com esta pose ocultar e vergar o zezinho entesado. Passei pela Luísa ( é assim que a cabrona se chama ) e parei à sua frente fazendo de conta que lhe deixava uns papeis, e ao mesmo tempo larguei o zezinho. Tau! Foi uma espécie de demonstração de poder. Toma! - pensei. Só lhe vi o circundar dos lábios em forma O, e disse-lhe: O pera quando quiseres, meu bem.
E lá fui eu, arqueado, com um andar esquisito, pois com o zezinho teso, as mãos nos bolsos, e as calças justas, não é fácil, minhas senhoras, não é nada fácil.
Este é o único inconveniente de andar sem cuecas porque tirando isso, garanto-vos que é um prazer andar com o badalo abanar.
E é este, de entre muitos, um dos prazeres na vida de um homem.
É tudo, de momento.
É esse inconveniente e o de gastares um par de calças por dia! (Digo eu que sou lavadinha!)
ResponderEliminarTinhas que me javardar a coisa!
EliminarMas já que pedes, levas.
Tanto quanto sei,os homens são mais... ou seja, menos... pronto, isto para dizer que sacudindo bem o zezinho, não há problema, continua tudo lavadinho! Já as mulheres... :))
Acrescento que apesar de eu, por vezes, andar sem cuecas nunca tive problemas destes! :)
ResponderEliminarTexto bom, cheio de sentido de humor :)
Pois acredito que nunca tenhas tido, porque também acredito que a diferença está no que ambos temos entre pernas, logo, nunca poderias ter destes problemas. :))))
EliminarFolgo em sabê-la assim tão dada aos prazeres da natureza.
Cuidado é com as correntes de ar nesta altura do ano.
;)
ahahah
ResponderEliminarsó tu para me fazeres rir hoje... :D
beijos!
Rir é sempre um bom remédio my dear!
Eliminar;)