Não tenho o hábito de à noite frequentar a internet. Já passo o tempo suficiente ligado durante o dia, pelo que não sinto necessidade de o fazer pela noite, salvo raras excepções.
Deste modo, e à falta de entretenimento real, dedico as minhas sagradas noites à leitura, à música, ao cinema, à tv e às longas conversas ao telemóvel.
Contudo, ultimamente, além de uma ou outra escapadela ao 2º direito, não tenho tido grande entretenimento aqui por casa, tudo isto porque acabou a Gabriela!
Foram uns belos dias passados, quando transmitia a Gabriela. Mal dava as 6 da tarde, zás, raspava daqui para fora, fazia a vidinha que tinha a fazer na rua, recados, supermercado, compras, mãezinha, tudo sempre a aviar por forma a me despachar cedo, jantar, e depois me preparar e refastelar no chaise longue e, em pêlo, me deitar a ver aquela bela morena com lábios de pitanga. Era assim uma alegria descomunal, sentia uma felicidade fantástica. E então, terminada a emissão televisiva, dedicava o restante tempo à cultura.
Sempre que chegava ao escritório a maralha dizia: tu tens quem te aqueça a cama, cabrão! Chegas aqui todas as manhãs com um sorriso de imberbe! Eu fazia a coisa difícil. Não vislumbrava reacção e não lhes respondia, deixando-os na dúvida. O que ainda os enfurecia mais, e a mim deleitava!
Ora, terminada a Gabriela, fiquei sem preliminares para a noite, o resto parece que não apetecia com a mesma vontade. Ficou assim um trago insípido na minha alma e nas minhas noites.
Sendo o Dear Zé um gajo querido, amado, desejado pelas suas gentes, em especial, pelas mulheres, aqui há dias fui presenteado por uma amiga do peito ( copa 34, lindas, mesmo ao tamanho da mão, perfeito! )
Ofereceu-me um telescópio!
- Zé, tens uma vista espectacular, presumo que tenhas imensas coisas para ver e que te entretenham a vista, toma.
Vi aquele embrulho comprido e pensei: ó caralho, ofereceu-me um vibrador de preto. Rais foda as mulheres mais as suas ideias.
Mas, para minha delícia e satisfação, era um Konus, embora com forma a atirar para o fálico, é verdade.
Ainda não sei trabalhar muito bem com aquilo, mas já sei o suficiente para me entreter por algum tempo à janela da sala de estar e apreciar as vistas.
E digo-vos uma coisa: A vida está lá fora e as novelas são às carradas, minha gente!
Gabriela, minha preta, já eras...
Para fazermos as pazes, eu digo-te que sei trabalhar muito bem com telescópios :)
ResponderEliminarMas eu não me zanguei contigo!!!!!
Eliminar:))))))
Como em tudo na vida, desde o início, desde a primeira mija no meio da sala e da minha mãe aos berros por lhe ter sujado a alcatifa, até aos encontros por detrás dos pavilhões, que o Zé gosta de descobrir tudo sozinho.
S'eu tiver dúvidas eu lhe chamo, viu menina!
Agora vai, me deixe, vou montar o tripé!
Cabrão de voyeur!!!
ResponderEliminarHehehehe, invejosa!
EliminarVai lá para as tuas botijas de água morna :))))
Malena, como bem disse o Aet, por aqui somos todos voyeurs. Não fazemos nada mais senão cuscar a vida ou a sonhada vida dos outros.
As tuas botijas, o meu Konus, o arfar das outras, o desejo deles, a crítica de muitos, o riso doutros, o choramingar de alguns... e é assim um corre-corre a espreitar!
Mas eu depois partilharei, sou um mãos-largas! :))))
:))))) Nem duvides! Ver e partilhar o que, provavelmente, nunca veriamos nem partilhariamos...
EliminarCuriosidade, esse ultimo reduto. Até a ler somos uns voyeurs. :)
ResponderEliminarEngraçado que todos nós criamos redutos e muitas das vezes não nos apercebemos.
EliminarSerá isto (o blog) também um reduto?
;)