... o movimento é agitado. Já quase passada a hora do almoço, muitos voltam ao trabalho. O corrupio de sempre, mas com a agravante de ser sexta-feira. Mais carros na estrada, e o barulho, por vezes irritante, das buzinas dos condutores aflitos. Toda a gente tem pressa para voltar a casa, para voltar à aldeia, à terra e ao lar que os acolhe ao fim-de-semana. Nos passeios as pessoas correm, caminham impacientemente, esbarram-se e atropelam-se, com a mesma urgência de quase todos, a do fim-de-semana.
Junto ao cano de água que desce pela parede da casa, até ao esgoto, um cão ladra enfurecido, com o focinho apontado para o buraco, e abana o rabo. O dono, que o segura pela trela, ignora-o, e fala com a senhora de cabelos grisalhos, que levanta os braços e gesticula. E continua incessantemente a ladrar, apenas parando quando o dono lhe dirige palavra, ordenando-lhe que pare. E pára, por segundos, mas logo volta.
Entretanto, lá dentro, pelos estores da janela semi-cerrados, entrava a luz do sol e pousava sobre a roupa da cama. Ele estava sentado na beira do colchão, e ela, ao seu colo, entrava e saía de dentro dele, vagarosamente. Enroscou os braços magros em volta da cabeça dele, encostou os lábios a uma das orelhas e começou a gemer num som lânguido. Ele, com o intento de lhe acelerar os movimentos e de a folgar no empreendimento, segurou-a por debaixo das nádegas e ajudou-a no entra-e-sai. As faces ruborizaram-lhe, os gemidos eram agora entusiásticos, e as mãos desceram pelo pescoço e pararam nas omoplatas, nelas fincando as unhas. Ele assentou-lhe uma palmada vigorosa num das nádegas e ela soltou um grito rouco - Mexe-te tu agora. Anda, fode-me! Do outro lado, outra palmada, e ela, em jeito de replicar, agarrou-se-lhe com força espetando as unhas, deixando-lhe a marca nas costas, e começou a entrar e sair impetuosamente - É assim que queres? - questionava-lhe com a voz incerta. Ele apertava-lhe as carnes das nádegas, afastava-lhe a fenda, e ajudava no percurso, levantando-a com a palma das mãos.
Lá fora na rua, o cão continua a ladrar, e o dono sem fazer caso puxa-lhe pela trela e, despedindo-se da senhora de cabelos grisalhos, volta a caminhar pelo passeio, onde as gentes frenéticas dão vida à cidade.
Bom fim-de-semana!
delicia! :) obrigada, Zé!
ResponderEliminarObrigado, digo eu, my darling!
Eliminar;)
Ficou-me o "afastar a fenda" :))))
ResponderEliminarAfaste-a então, menina!!!!!
Eliminar:)))
O texto e a imagem em perfeita sintonia. Gostei!
ResponderEliminarSintonizamos sempre em ohdearze.blogspot.com!
Eliminarhehehehe
Obrigado Maria! ;)
Afastava-lhe a fenda?? Não devia aproximá-la?
ResponderEliminarBom fds! Cuidado com os vegetais de formato sugestivo!!!! :p
Menina Malena, instigas-me ao português rude... quando escrevi fenda, referia-me à racha que as mulheres têm entre as pernas, aquela fenda abeirada de bordas e preenchida por uma excrescência eréctil na parte superior da vulva, vulgo grelo.
EliminarEssa fenda é afastada por forma a vos estimular o desejo e a nós nos facilitar a entrada.
Tudo isto com a ajuda das mãos, dedos e língua... há quem goste de adereços, tais como vegetais leguminosos, eu cá sou mais corpo.
Esclarecida?!
:))
Ena!! De repente parecias a Wikipedia!!! :P
EliminarUi!! Tão bom!!
ResponderEliminarUm Belo fim de semana, Dear Zé!
:)))
EliminarE o gajo do "dogging"?
ResponderEliminarSó encontrou uma velha, coitado.
Azar do caralho!
Leão, nem todos nascem para doutores...
Eliminar:)
Oh Leãozinho, tu não tens cabelos grisalhos, não??? Ai a treta!!!
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