nAninha, nAninha meu lótus azul, ópio do povo, Jaguar perfumado, tigre de papel nAninha, nAninha no lótus azul, nada de novo poente queimado triângulo dourado...
... a manhã desperta com nuvens cinzentas. Cai uma chuva miudinha e nos passeios as pessoas movem-se em silêncio, manifestando o mau tempo sentido. Os que não têm guarda-chuva, caminham apressadamente, abrigando-se por debaixo das varandas e toldes das lojas. Os outros caminham, simplesmente, encolhidos pelo frio da chuva gelada que lhes toca nas mãos, com uma expressão desapaixonada e os sentidos ainda adormecidos.
Entretanto, lá dentro, ela abre a janela, e apoiando os seios fartos no parapeito, estica-se por forma a alcançar a roupa no estendal fixo na parede, e agilmente começa a apanhar a roupa, já húmida.
Por detrás, ele aproxima-se e acolhe-a, enrolando os braços à volta da sua cintura, desapertando o robe vagarosamente e alcançando o corpo nu.
Percorre-lhe a púbis, depois as nádegas, afastando-as em movimentos circulares, e de novo a púbis até lhe alcançar o sexo. Ela resmunga e aperta-lhe os dedos entre as pernas, não o deixando prosseguir. Não se dando por vencido, investe nos seios, tocando os mamilos espetados e a pele arrepiada, enchendo as mãos, apertando-os uma vez, e beliscando outra.
Encosta-se a ela empurrando-a contra a parede, tocando-a desalinhadamente e roçando a sua rigidez na pele macia das pernas. Mais uma vez ela protesta, continuando no afazer que a detém à janela, e em vão tenta afasta-lo. Irritado com a rejeição, abruptamente afasta-lhe as pernas com as suas, curva-lhe as costas por cima do parapeito da janela, trilhando-lhe os seios nos frisos, e afasta-lhe o robe, pondo as nádegas a descoberto.
Ela geme, rabujando, e não resistindo mais empina o rabo, coloca as mãos com a fronha da almofada entre os dedos sobre o parapeito, e oferece-lhe o corpo. Ele sorri triunfante, leva os dedos à boca molhando-lhe as pontas e de seguida toca-lhe o sexo molhado, sente-lhe os pêlos raros, puxa-a para si e de uma só estoca penetra-a.
E assim continua, aumentando a cadência dos movimentos, penetrando mais fundo e forte, segurando nas ancas empurra-lhe o corpo para a frente e para trás, baloiça-lhe os seios no parapeito, e ouve-lhe a doçura dos gemidos langorosos... a roupa apanhada cai pelo chão.
A chuva cai agora com mais intensidade. O autocarro pára em frente chiando, e a primeira porção de gente sai, atulhando-se uns contra outros, e em direcções diferentes. Risos, palavras, guarda-chuvas, casacos, sacos, mochilas. O dia começa, chove e está frio.
O vestido é bonito e a silhueta da menina é desejável, mas eu, por mim, depois de umas voltas na passerele, despia-a toda, carago, e cobria-a de imediato!
Serão elas complicadas, ou seremos nós, machos, demasiado básicos?
Serão elas exigentes, ou seremos nós, homens, demasiado negligentes?
Serão elas umas chatas, ou seremos nós, gajos, uns relaxados?
Vá, minha gente, caixa de comentários livre, sem javardices ( agradeço ), malhem aí à vontade, e opinem acerca do sexo oposto, ainda que o oposto seja o mesmo! :))
Sempre tive um gosto especial por música. Desde pequeno que me lembro que os acordes de música, fossem eles quais fossem, buliam comigo.
Ontem à noite, estava eu deitado no meu sofá a ver tv ( e não, não estava a ver chungaria, para isso já me basta a net e determinados blogues, via, sim, uma reportagem no Odisseia do Amazonas ), e completamente descontraído apalpava as minhas partes baixas. Vá, sosseguem meninas, é que além de não estar a ver chungaria, também não a fazia! Em tempos idos, muito idos, adquiri este especial gosto com a minha amiga Rosa. Lembram-se da Rosa, desta daqui, e dali? Pois bem, a Rosa cedo me incutiu o prazer de afagar o Zezinho ( um dia destes conto-vos a história ) e desde ai que sempre que vejo tv, gosto de me refastelar no sofá e dar uma volta pelas minhas quintas.
E, estando eu entretido com o meu by-night programa, ao fazer um zapping, vi uma série de concertos que entretanto estarão ai a decorrer em Portugal. E, rapidamente voltei no tempo e comecei a relembrar a altura em que, talvez ainda imberbe, comecei a ter a minha própria orientação e gostos musicais.
Recordo então que o meu primeiro género musical foi o Heavy Metal. Naquela altura havia uma grupo, talvez reduzido, de gente que partilhava os mesmos gostos, contudo eu fugia um pouco à regra, nunca fui muito de ir com as multidões, ainda que a multidão fosse apenas meia dúzia de gatos pretos perdidos. E é que eles seguiam aquilo à risca, e, além dos discos, das revistas, das actualizações, e de todas a informação que naquela altura captávamos, também eles se vestiam como os seus ídolos.
De quando em quando, reuníamos em casa uns dos outros, ou na casa daqueles que tinham aparelhagem de música, e partilhávamos toda a informação que tínhamos. Juntávamos-nos num determinado local e lá íamos em rebanho. Mas aquilo era um rebanho curioso. Eu era a ovelha tresmalhada, mas não era negra, era branca! Eu já explico.
Todos se vestiam de igual, ou semelhante. Camisola, camisa, sweat, o que calhasse e houvesse, preta, calças justas à perna, pretas, botas da tropa, pretas, blusão, de preferência de cabedal, em último caso de napa, preto. E lá iam eles assim. O Dear Zé, destoava no meio do preto. Calcinha de ganga azul, camisinha azul com fralda de fora, pullover azul ( atenção que havia dias que era castanho e outros verde ), sapatinho de vela... e lá ia o caralhete do betinho metaleiro no meio deles. O gosto pela música eu tinha, mas o estilo... vai no batalha! Nem sei como me aceitavam e incluiam, mas pronto, sempre fui um curtido, e tudo o resto partilhava com eles.
A inclusão surgiu também pelas constantes novidades que conseguia trazer ao grupo. Tinha um tio que trabalha em Espanha e de lá me trazia novidades em primeira mão. E depois também porque aos poucos fui introduzindo outros estilos e a malta gostava. Digamos que eu fazia mexer a maralha e era o motor daquilo. O reportório foi evoluindo e os estilos foram-se misturando, desde heavy metal, passando pelo hard rock, até ao punk rock, marchava tudo. Velvet Underground, Ramones, New Rose, The Clash, Sex Pistols, Led Zeppeling, Black Sabbath, Ac/Dc, Van Hallen, Mettalica, Bon Jovi, Skid Row, Guns n' Roses, Scorpions, Europe, White Snake, Nazareth... marchava tudo!!
Com o tempo e o aparecimento de novos estilos musicais, os gostos, não se tendo perdido, mas sim evoluído, foram mudando e o aparecimento do Rock alternativo, tudo mudou... The Cure, Jesus and The May Chain, The Stone Roses, Depeche Mode, The Smiths, New Order... foram a razão da mudança.
Os estilos de vestir também eles mudaram, a cor começou a ter lugar assim como a variedade e alternativa.
Já o gosto pela música, também se manteve, apenas acrescentamos alguns mais, e o grupo, ainda que uns distantes dos outros, a amizade permanece.
E para hoje podia ser assim, comer num sítio bem gostoso, beber, ouvir uma música, engatar uma gata e fodê-la a noite inteira...
Agarra-la por trás, sentir o calor e o cheiro daquela pele escura, as ancas largas, e afundar-me no saracoetar daquele corpo vagabundo... era mais ou menos assim... a noite toda...
Numa altura em que se pedem mudanças, alternativas e inovação, com viragens profundas nas vossas vidas, é o momento de tomar atitudes!
Deixem-se de trivialismos pois a vida é feita de emoções, sensações e paladares, larguem o chantilly, a mousse, e todos os outros molhos apetecíveis e gustativos.
... o movimento é agitado. Já quase passada a hora do almoço, muitos voltam ao trabalho. O corrupio de sempre, mas com a agravante de ser sexta-feira. Mais carros na estrada, e o barulho, por vezes irritante, das buzinas dos condutores aflitos. Toda a gente tem pressa para voltar a casa, para voltar à aldeia, à terra e ao lar que os acolhe ao fim-de-semana. Nos passeios as pessoas correm, caminham impacientemente, esbarram-se e atropelam-se, com a mesma urgência de quase todos, a do fim-de-semana.
Junto ao cano de água que desce pela parede da casa, até ao esgoto, um cão ladra enfurecido, com o focinho apontado para o buraco, e abana o rabo. O dono, que o segura pela trela, ignora-o, e fala com a senhora de cabelos grisalhos, que levanta os braços e gesticula. E continua incessantemente a ladrar, apenas parando quando o dono lhe dirige palavra, ordenando-lhe que pare. E pára, por segundos, mas logo volta.
Entretanto, lá dentro, pelos estores da janela semi-cerrados, entrava a luz do sol e pousava sobre a roupa da cama. Ele estava sentado na beira do colchão, e ela, ao seu colo, entrava e saía de dentro dele, vagarosamente. Enroscou os braços magros em volta da cabeça dele, encostou os lábios a uma das orelhas e começou a gemer num som lânguido. Ele, com o intento de lhe acelerar os movimentos e de a folgar no empreendimento, segurou-a por debaixo das nádegas e ajudou-a no entra-e-sai. As faces ruborizaram-lhe, os gemidos eram agora entusiásticos, e as mãos desceram pelo pescoço e pararam nas omoplatas, nelas fincando as unhas. Ele assentou-lhe uma palmada vigorosa num das nádegas e ela soltou um grito rouco - Mexe-te tu agora. Anda, fode-me! Do outro lado, outra palmada, e ela, em jeito de replicar, agarrou-se-lhe com força espetando as unhas, deixando-lhe a marca nas costas, e começou a entrar e sair impetuosamente - É assim que queres? - questionava-lhe com a voz incerta. Ele apertava-lhe as carnes das nádegas, afastava-lhe a fenda, e ajudava no percurso, levantando-a com a palma das mãos.
Lá fora na rua, o cão continua a ladrar, e o dono sem fazer caso puxa-lhe pela trela e, despedindo-se da senhora de cabelos grisalhos, volta a caminhar pelo passeio, onde as gentes frenéticas dão vida à cidade.
“Ah a frescura na face de não cumprir um dever! Faltar é positivamente estar no campo! Que refúgio o não se poder ter confiança em nós! Respiro melhor agora que passaram as horas dos encontros. Faltei a todos, com uma deliberação do desleixo, Fiquei esperando a vontade de ir para lá, que eu saberia que não vinha. Sou livre, contra a sociedade organizada e vestida. Estou nu, e mergulho na água da minha imaginação. É tarde para eu estar em qualquer dos dois pontos onde estaria à mesma hora, Deliberadamente à mesma hora… Está bem, ficarei aqui sonhando versos e sorrindo em itálico. É tão engraçada esta parte assistente da vida! Até não consigo acender o cigarro seguinte… Se é um gesto, Fique com os outros, que me esperam, no desencontro que é a vida.”
- Fernando Pessoa (Álvaro de Campos, 17-6-1929)
Faltar é positivamente não ter compromissos, não ter obrigações e não dar satisfações.
É certamente a frescura de não cumprir um dever, e no refúgio dos nossos sentimentos, ter às vezes a quem... amar.
Aos encontros faltar, mas às mulheres sempre agradar. Ser livre e estar nu, para nela mergulhar.
Deliberadamente à mesma hora, encontro-me com uma, pois sabia que a outra não viria.
E no conforto da noite, fico sozinho, sonhando... talvez com o dia em que a vou encontrar. mas neste entretanto visto-me com gestos, e alimento-me das palavras que têm para me dar.
... a todas as meninas, damas, senhoras, amantes, casadas, solteiras, enfim, esta música é dedicada ao género feminino ( se tiverem placa, também marcha, desde que não fique colada, hehehe, ok, pronto, 50'onas quitadas ainda se aceita ), a todas as mulheres que hoje, particularmente, estão enamoradas, com borboletas na barriga, ou simplesmente afogueadas, ou seja, com as ditas borboletas no baixo ventre, e que, portanto, também marcha, aliás assim ainda marcha mais rápido!
Aviso já que não sei dançar isto, mas aprendo rápido!
Gosto sobretudo pelo roce-roce das ancas e dos sexos... deve ser um bom aquecimento para o que se segue... sexo puro, duro e huggg...
Comeram a fruta...
Subiram no pau...
Comeram com casca...
Comeram a fruta caroço dela ficou no chão...
Grande Bonga!
Beijinhos nessas paterequinhas, carequinhas ou aparadinhas... venham elas...!
É que isto não é só chegar, reclamar e dizer que, nós homens, temos que nos aplicar, que não sabemos o que fazemos, que até dava para arranjar as unhas, que não nos dedicamos devidamente, que quereis orgasmos sublimes ... e nós, hum?! E nós?!
Pensais certamente que é só chegar, bafejar e abocanhar... naaahhh! Tem igualmente que se lhe diga, minhas lindas. Porque entesar, até pode entesar, mas não significa que seja sinónimo de satisfazer.
E já dizia o povo: a caçar e a comer, não te fies no prazer!
Vá minhas queridas, agora que tenho a vossa atenção, façam o favor de me encherem a caixa de comentários com coisas lindas, fofinhas, tesudas, cabritices, javardices, maluqueiras, o que vos der na real gana, não importa o tamanho mas sim o conteúdo, porque é Carnaval e ninguém leva a mal!
Há um par de dias revi o filme "Into the wild", transmitido na tv. Um filme genial que conta a história verídica de Alexander Supertramp ( o verídico, Chris McCandless ), que depois de terminar a faculdade abandona a casa dos pais, sem avisar, e mete-se à estrada. Deambula por uma parte da América, parando aqui e acolá em empregos temporários para arranjar dinheiro. Acompanhava-o a leitura de Thoreau e Tolstoi, e procurava uma vida em comunhão com a natureza livre do materialismo do dia-a-dia, que julgava conseguir no Alasca.
O filme é dirigido por Sean Penn, interpretado por Emile Hirsch e embalado por Eddie Vedder.
Ao som de Vedder, uma magnífica apresentação de imagens dos USA selvagem e um trágico e inesperado ( para mim ) final, onde a natureza que ele tanto amava, não o poupa e lhe tira a vida, acabando por morrer sozinho - Happines is only real, when shared, são as derradeiras palavras escritas.
Uma maneira diferente de encarar a vida, despojando o corpo do bem-estar e dos privilégios inerentes às sociedades consumistas. Uma história de vida, de privações, de resistência, e paixão pela vida selvagem.
A ruptura com a vida quotidiana, o afastamento da família e das pessoas -I will miss you too, but you are wrong if you think that the joy of life comes principally from the joy of human relationships. God's place is all around us, it is in everything and in anything we can experience. People just need to change the way they look at things. -, a vida na natureza e a subsistência, levaram-no ao tão desejado estádio de contemplação solitária!
Algo impensável ( para mim), mas que admiro e elevo.
I read somewhere... how important it is in life not necessarily to be strong... but to feel strong.
I'm going to paraphrase Thoreau here... rather than love, than money, than faith, than fame, than fairness... give me truth.
Some people feel like they don't deserve love. They walk away quietly into empty spaces, trying to close the gaps of the past.
If we admit that human life can be ruled by reason, then all possibility of life is destroyed.
Não tenho o hábito de à noite frequentar a internet. Já passo o tempo suficiente ligado durante o dia, pelo que não sinto necessidade de o fazer pela noite, salvo raras excepções.
Deste modo, e à falta de entretenimento real, dedico as minhas sagradas noites à leitura, à música, ao cinema, à tv e às longas conversas ao telemóvel.
Contudo, ultimamente, além de uma ou outra escapadela ao 2º direito, não tenho tido grande entretenimento aqui por casa, tudo isto porque acabou a Gabriela!
Foram uns belos dias passados, quando transmitia a Gabriela. Mal dava as 6 da tarde, zás, raspava daqui para fora, fazia a vidinha que tinha a fazer na rua, recados, supermercado, compras, mãezinha, tudo sempre a aviar por forma a me despachar cedo, jantar, e depois me preparar e refastelar no chaise longue e, em pêlo, me deitar a ver aquela bela morena com lábios de pitanga. Era assim uma alegria descomunal, sentia uma felicidade fantástica. E então, terminada a emissão televisiva, dedicava o restante tempo à cultura.
Sempre que chegava ao escritório a maralha dizia: tu tens quem te aqueça a cama, cabrão!Chegas aqui todas as manhãs com um sorriso de imberbe! Eu fazia a coisa difícil. Não vislumbrava reacção e não lhes respondia, deixando-os na dúvida. O que ainda os enfurecia mais, e a mim deleitava!
Ora, terminada a Gabriela, fiquei sem preliminares para a noite, o resto parece que não apetecia com a mesma vontade. Ficou assim um trago insípido na minha alma e nas minhas noites.
Sendo o Dear Zé um gajo querido, amado, desejado pelas suas gentes, em especial, pelas mulheres, aqui há dias fui presenteado por uma amiga do peito ( copa 34, lindas, mesmo ao tamanho da mão, perfeito! )
Ofereceu-me um telescópio!
- Zé, tens uma vista espectacular, presumo que tenhas imensas coisas para ver e que te entretenham a vista, toma.
Vi aquele embrulho comprido e pensei: ó caralho, ofereceu-me um vibrador de preto. Rais foda as mulheres mais as suas ideias.
Mas, para minha delícia e satisfação, era um Konus, embora com forma a atirar para o fálico, é verdade.
Ainda não sei trabalhar muito bem com aquilo, mas já sei o suficiente para me entreter por algum tempo à janela da sala de estar e apreciar as vistas.
E digo-vos uma coisa: A vida está lá fora e as novelas são às carradas, minha gente!
Vá, minhas atentas e gulosas leitoras, nem tudo o que parece é... mas a ementa para o almoço de hoje é altamente calórica, pelo que tenham atenção e não descurem a dieta.