quarta-feira, 31 de julho de 2013

Uma imagem...







E os votos de umas boas férias!
Até um dia...

Kokomo, Beach Boys



Hot! Hot! Hot!





( R., esta é para ti. Una chica numa daquelas praias do sul de Espanha, onde só bebes e dormes!)


(Leão, seu ordinário, esta anda perdida por Cape D'Agde, diz que nunca mais vais e que ainda te aguarda)





(Mr JM, depois do robalo com batata a murro, esta é capaz de precisar do fio de azeite com que regaste os pimentos)



(m4rciano, diz que está de malas aviadas para férias, e que vai contigo para onde quer que a queiras levar, seja em Marte ou por aqui mesmo)



(Estas, meus senhores, são aqui para o Zé. Só por causa do cavalo, como é óbvio!)



E para o caso de alguém reclamar, assim alguém do sexo feminino armada em macho...







Adventure without risk is like disneyland!






















sábado, 27 de julho de 2013

Aviso!







E sim, às vezes também é preciso...
Bom fim de semana!
Divirtam-se!












Um destes dias, na praia, observava as mulheres que passavam. Reparava nos biquinis que vestiam, nas curvas do corpo, no cabelo, nas pinturas da unhas das mãos e pés, nas feições do rosto, e por tudo isto punha-me a adivinhar a idade delas. Consegui perceber que as mais velhas gostavam de vestir os mesmos biquinis que as bem mais novas. E as cores do verniz nas unhas, essas também eram as mesmas. O cabelo, afinal, também o cabelo era quase igual, a cor, o comprimento, e a forma como o apanhavam. A única diferença, na realidade, eram as curvas do corpo e as feições do rosto. Nas mais velhas, havia uma outra curvatura excessivamente pronunciada, as carnes denotavam flacidez, e a pele com alguns vincos e até mesmo engelhada marcando a passagem dos anos.

Não que me pareça ou que julgue rectilíneamente que, vestir, pentear e adornar tenha idade certa. Não que não ache que as mulheres se devem cuidar de igual forma quer sejam novas ou com mais idade, robustas ou esbeltas,  bonitas ou menos belas. Mas se a minha avó me aparecer na praia de biquini rosa fluorescente, com as peles todas ao dependuro, as unhas a fazer pandan com o biquini, o cabelo apanhado no topo da cabeça, diria eu: mas que caralho, a avozinha anda a fumar erva ou quê?

Isto para dizer que é obvio que chegadas a uma certa idade, as mulheres, por mais que façam, por mais estiquem, por mais que tirem ou encham, perdem o vigor e a frescura da juventude, ou também perdem os traços típicos do corpo tornam-se mais uma obra, não dos pais que as fizeram, mas de um cirurgião plástico qualquer. Contudo, e neste sentido, também as mais novas já têm celulite, já são obesas e já têm as formas do corpo lassas...
Isto para dizer que é igualmente óbvio que os homens, chegados a uma certa idade, a mesma daquelas mulheres que aos poucos foram perdendo o vigor, olham com mais frequência e talvez gosto, para as outras que são mais apetecíveis ao olhar.

Podia rematar, fazendo brilharete, dizendo que não são umas mamas boas e firmes, um rabo redondo e rijo, umas pernas torneadas e fortificadas que nos fazem olhar e desejar as mulheres mais novas, que é indiferente e que a beleza não tem idade. Se o fizesse, das duas, uma: pensariam que sou gay ou então dir-me-iam que sou um mentiroso insolente.
Na verdade a beleza não tem idade, na verdade até não interessa o viço do corpo, porque quando se quer, faz-se por outras razões que não apenas esta.
Mas quando uma mulher se adorna de mesma forma que uma menina, num corpo de mulher, já quase com meias solas gastas, ou então recauchutada, isso sim, é de bradar aos céus e cobiçar a menina airosa de biquini colorido.


quinta-feira, 25 de julho de 2013

Fecha os olhos!



Certo dia pedia -me com jeito e carinho,
que a beijasse devagarinho.
Impossível que é, de ao seu olhar,
um pedido não aceitar,
acedi.

Encostados à parede
com os corpos colados
beijei-a por todos os lados.
Fecha os olhos. - pedi
Devagarinho comecei pelo rosto:
beijei-lhe a testa,
a pálpebra dos olhos,
e dos lábios, tomei o gosto...
beijei-lhe a orelha
o pescoço
e o queixo
Fecha os olhos! - pedia-lhe eu.
beijei o ombro
estendi o braço
beijei o seio
e beijei as mãos...
Anda, deixa-os fechados. Não abras os olhos. - continuava.
beijei a barriga
e as costelas escondidas pelo arrepio provocado
beijei a cintura
beijei as ancas
afastei as pernas
afastei-as mais
dobrei os joelhos
segurei com os dedos
e beijei-a...
Enrolou-me as pernas
puxou-me os cabelos
quase me arrancou as orelhas
E de olhos bem abertos pediu-me: beija-ma com muita força... e beijei!








sexta-feira, 19 de julho de 2013

O meu olhar azul como o céu...




É calmo como a água ao sol.
É assim, azul e calmo,
Porque não interroga nem se espanta...
Se eu interrogasse e me espantasse
Não nasciam flores novas nos prados
Nem mudaria qualquer coisa no sol de modo a ele ficar mais belo...

Mesmo se nascessem flores novas no prado
E se o sol mudasse para mais belo,
Eu sentiria menos flores no prado
E achava mais feio o sol...
Porque tudo é como é e assim é que é,
E eu aceito, e nem agradeço,
Para não parecer que penso nisso...

Alberto Caeiro, "O Guardador de Rebanhos"















































segunda-feira, 15 de julho de 2013

Temáticas




Hoje andei por ai a ver perfis e aquilo que as pessoas neles escrevem. Andei também a espreitar a descrição dos blogues e aquilo que as pessoas dizem daquilo que escrevem. Em boa verdade não andei propositadamente a ver isto, apenas hoje dei atenção, não vá a malta pensar que eu sou gajo de taras. Se bem que toda a gente as tem, mas esta não é a minha. Sou mais refinado. Tshh, sabem vocês lá. Talvez um dia vos conte. Um dia acho que sim, contarei, mas não já, assim cortava-vos a tusa logo. Ou não, se calhar aumentava, mas pronto ficamos assim, por hora.

E falava de perfis e descrições de blogues, e sempre foi uma coisa que me fez certa confusão. Primeiro, mais que tudo, foi atribuir nomes a blogues, depois o nick e depois a descrição. Sobretudo quando não queremos falar muito, ou nada, de nós próprios, e esta coisa de se inventar tem o que se lhe diga. Eu, pelo menos, acho que sim. Depois puxei a fita atrás e fui ler o meu primeiro post, e aquilo a que no início me propunha a fazer, e escrevia eu: "Dear Zé falar-vos-à do que lhe der na real gana, mas basicamente sobre gajas, talvez futebol, carros, tainas, gajas e mais gajas!"  
Numa coisa eu não falhei, falar de gajas! Do resto, não me tem apetecido. Simplesmente aborrece-me. 
Futebol é a coisa que toda a gente sabe. E depois só leva a discussões, e uns são duma cor e outros doutra , e ninguém se entende, e por mim, era metê-los todos dentro dum charter e manda-los para a China, sem remuneração. Foda-se. 
Depois carros. Ok, carros. Meto umas fotos daquilo que gosto e basta, o combustível anda muito caro! 
Tainas. Ando de dieta. Não posso. Agora dediquei-me a comida macrobiótica, portanto alimento à séria só se for "febra" e é só quando ela quer ou deixa. Deixa sempre e quer sempre, vá, estou a ser mau, mas faz parte da história. É como o lobo mau e o capuchinho vermelho. No fim sedaram a avozinha e fizeram uma grande festaina os dois. Isso ninguém fala, mas foi. E com as mulheres é o mesmo, temos sempre que nos queixar do sexo que elas nos negam. Mas se calhar somos nós que nos negamos. E a esta altura elas rejubilam com esta minha afirmação. Não é. meninas? O caralhinho! Não é nada disso. Sempre com medo que ele se gaste. Mas não gasta, aliás é o contrário, cresce!!!
Resta gajas e mais gajas. assim sendo e porque está quente, o trabalho ninguém o faz por mim, e a Luísa, essa coirona morenaça, está cá hoje no office, e como devem imaginar, num escritório com cerca de 6 gajos, e apenas duas fêmeas, que é a besuntas da limpeza e a fanada da telefonista, quando nos aparece um camião daqueles, que é uma vez por mês, cabrona, ficamos todos... sentados! Sim, sentados. Ás vezes lá nos remexemos, que é para endireitar o mangalho, e ali ficamos sentados a ver quem levanta primeiro a secretária. E depois, de quando em quando lá vai um, depois outro, e mais outro ao wc. Garanto-vos que não é para despejar a bexiga.
E dizia eu que dentro da temática daquilo a que me propus aqui escrever, e porque o dia vai quente e a Luísa está cá hoje, apetecia-me algo... algo docemente confortante!





E falei na Luísa, mas... estou aberto a candidaturas, claro!
Vá meus amores, não digam que isto é um post tendencialmente machista. Não é!  
A vós apetece-vos algo. Certo?! A mim apetecia-me um brochilungus bem feito. Pronto.



sexta-feira, 12 de julho de 2013

Lá fora na rua...



      Os barulhos estavam guardados nas casas. Era hora de jantar.
Aqui e além uma carro passava; um cão ladrava; uma lambreta dava gás e apenas insistentemente os pássaros chilreavam.

      Enquanto isso ele acabara de chegar a casa, pousara as chaves no móvel da entrada,  juntamente com o saco de pão quente, e a passos apressados mergulhara no sofá. Após segundos com a cara enfiada nos assentos estofados a pele, voltou-se, fixou o olhar no tecto, sorriu, olhou o relógio e num repente levantou-se. Durante o dia, por várias vezes, ocupara os pensamentos nela. Não sabia porquê. Era inusitado aquele sentimento que o fazia procurar o desconhecido, mas o facto é que não era a primeira vez que acontecia e mais uma vez, lembrava a intrigante frase: "Cuidado Mr. Zé. Nunca desejes a vizinha do 6º esquerdo. Entre a voluptuosidade esconde um segredo para o qual não estás preparado."
Ao entrar no prédio, depois de ter ido comprar o pão, tinha reparado que as janelas do andar misterioso estavam abertas, e de novo a vizinha lhe assoberbara as ideias. Naqueles breves segundos, deitado no sofá, decidira que lhe ia tocar à campainha. Para o bem ou para o mal, estava decidido.

Foi ao espelho do quarto, observou-se, arranjou o cabelo farto com os dedos, alisou a camisa, endireitou as dobras nas mangas e perfumou-se. Deu um novo olhar de revés, sorriu e pensou, piscando o olho: não te resiste Zé, convencido do caralho. E saiu porta fora.
No elevador, a ansiedade apertava-lhe e secava-lhe a garganta. Nunca mais chegava...
A porta abriu e resoluto caminhou em direcção à entrada e tocou à campainha. Aguardou. Um silêncio absoluto apoderou-se do andar. Voltou a tocar. Levou as mãos aos bolsos e aconchegou o seu mais que tudo. Sentiu um formigueiro nervoso por todo o corpo. Raios! Raios! Raios, logo hoje que me decidi e ela não está! E se tem homem? E se é ele que vem à porta? E se... um trinque ouviu-se e a porta abriu devagar. Uma mulher alta, loira e de olhos azuis balbuciou algumas palavras que ele não percebeu. Tentando emendar o imperceptível, perguntou:
   - A senhora, está?
   - Sinhora, sim, está. Quem falar?
Era claramente de Leste, não apenas pela fisionomia, mas também pela pronúncia.
   - Zé. Sou o Zé, vizinho do 2º andar, queria dar uma palavrinha à Senhora.
   - Momento, por favor.
Fechou-lhe a porta e, depois do que para ele parecera uma eternidade, voltou e cedeu entrada, encaminhando-o por um corredor até à sala de estar. Convidou-o a sentar-se com um gesto de mão, e disse:
   - Sinhora já vem. Momento. - e abandonou a sala.

Sentou-se. Esfregou uma mão na outra, tentando secar a transpiração causada pelo nervosismo e olhou em redor. Havia poucos móveis. Alguns quadros na parede. Duas ou três jarras com flores naturais, invulgares e coloridas. Não havia porta-retratos. Cores alvas e linhas direitas. As janelas estavam abertas, tal como tinha observado anteriormente, e as cortinas esvoaçavam por elas fora. Um cão aproximou-se dele. Assustou-se com a súbdita e silenciosa aproximação do animal, mas logo rápido se recompôs e já fazia carícias à fêmea. Era uma "ela".
Mais uma vez, e já lhes perdera a conta, olhou o relógio. Nunca mais vem, pensou. 
Deitou novo olhar sobre a disposição dos móveis e adereços da sala, tentando reconhecer algo familiar ou que lhe proporcionasse identificar a dona do sítio. Em vão.
Levantou-se acariciando as orelhas da cadela que de imediato lhe seguiu os passos, como que a guarda-lo. Foi até à janela, segurando com a mão as cortinas que se escapavam para a varanda.
Estranhamente, e riu-se, questionando se haveria algo de certo naquela cena toda... e, estranhamente, uma vez mais, no prédio do lado oposto da rua, uma mulher, à janela, de máquina fotográfica com a mira apontada na sua direcção. Que estranho... foi quase um déjà vu.

      Caminhou até à beira da varanda e olhou para baixo. Na rua o mesmo vagar acontecia. O ocaso chegava, e no seu interior, um turbilhão de ideias fustigava-lhe a paciência e aturdia-lhe o corpo. Do outro lado a mulher desaparecera, e agora a cadela lambia-lhe os dedos. Aguenta Zé! Aguenta!








( a continuar...)

Bom dia meus senhores! Sabem uma coisa? Ainda bem que as temperaturas baixaram...







Era um desperdício de água a encher banheiras...






Bom dia!








Life aint enough for you






quarta-feira, 10 de julho de 2013

Zé, a banheira está cheia... anda rápido senão a água aquece! - diz ela.






Meus senhores, aproveitemos as fresquinhas!





! oirártnoc oa odnum O





E assim ando eu, com o mundo ao contrário. O que não é necessariamente mau, deixem-me que vos diga, mas isto de andar às voltas, descontrola o sistema todo, e como dizia o poeta: "e assim nas calhas de roda, gira a entreter a razão, esse comboio de corda que se chama coração".

At My Most Beautifu, R.E.M.





sexta-feira, 5 de julho de 2013

Uma imagem, um nickname.


Como sabem, sou apreciador de imagens e fotografias. Quase todos os dias as busco nesta imensidão que é a internet.
Aqui e acolá encontro algumas que, não sei porquê, identifico com certas e determinadas pessoas, nomeadamente as que aqui me comentam.
Vou guardando, vou pensando na forma como hei de introduzir texto para a ilustração, e espero pela altura da publicação.
Assim sendo e terminando a delonga, daqui para a frente, sem qualquer ordem de preferência ou exigência, e apenas porque me apetece... UMA IMAGEM




UM NICKNAME: Retratista Tesuda






quinta-feira, 4 de julho de 2013



Gosto de calor.
Gosto do Verão.
Gosto de praia.
Gosto de mar.
Gosto de sol.
Gosto de apreciar mulheres de bikini.
Gosto de gelados.
Gosto de camarão da costa com uma fresquinha.
Gosto de barcos.
Gosto de apreciar mulheres sem bikini.
Gosto de surf.
Gosto de bonés.
Gosto de correr na areia.
Gosto de mergulhar.
Gosto de lhe espalhar o creme protector.
Gosto de companhia até ao pôr do sol.
Gosto de peixe.
Gosto de andar de chinelos.
E gosto de calor...
Eu sei que estou a repetir-me, mas é para reforçar a ideia, porque gosto mesmo de calor!
E quando me dizem: ai está tanto calor, só me apetecia uma fresca!
Bom, aí eu digo: quando está calor só me apetece estar num sítio ainda mais quente...









Bom dia, meninas!









40º à sombra, Radar Kadafi






segunda-feira, 1 de julho de 2013

As coisas que nunca se entenderão - IV






Não obstante os homens viverem com a fama e de, melindrosamente, lhes ser atribuída a vulgar aptidão de mentir às mulheres...
Não obstante o acto ser ou não um sofisma...
Não obstante elas, as mulheres, fazerem-no de uma forma mais hábil, camuflada e inteligentemente usada...
Há verdades que pronunciamos sem qualquer dificuldade.