quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

O sonho comanda o Zé - XII








The Great Outdoors and the Difference Between Loneliness and Solitude






Every couple of months, 68-year-old Ed Zevely rides into the Colorado high country to camp for weeks at a time—and he does it completely alone. Through thunderstorms, open meadows and treacherous passes, he finds his own patch of serenity. Far from the modern world, it’s a place where the only goal is to move and breathe, and where you can truly understand the difference between loneliness and solitude.

Um dia... talvez lá para os 68, faço isto...


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Só postei para dizer que...





Nas horas vagas penso nela. Lembro de quando nos reencontrámos, já lá iam alguns anos, desde que deixámos o liceu. Disse-lhe uma parvoíce que a fez gargalhar, e em retorno também ri. Continuas com um sorriso lindo, Zé, disse-me ela. E nesse momento todo eu, dos pés à cabeça sorri, e ali o baixo ventre parecia que assistia a uma stand-up comedy. É verdade. É fantástico o poder das palavras. Mas em boa verdade, o seu sorriso, esse sim, lindo de morrer...



Regista e guarda! (1)




Para que nada nos separe, que nada nos una.




terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Lá fora na rua...


      Estava um vendaval. As pessoas, assustadas, refugiavam-se onde podiam. Os pássaros voavam desnorteados e empurrados pelo vento. Papeis, folhas de árvore e limalha enchiam o ar e afugentavam os passantes. Ela correu até à entrada do edifício, e ajeitando o cabelo emaranhado, tocou à campainha. Do outro lado ouviu-se levantar o auscultador e um "Sim" seguido pelo ranger do automatismo que abria a porta. Ela sorriu e ainda de volta do cabelo, respondeu que estava já a subir.

      Lá dentro, ele segurava a porta, com o rosto nela encostado. O tlim do elevador ouviu-se e a porta abriu, mas ninguém saiu e, passados segundos, voltou a fechar-se. Ele franziu o sobrolho e esperou. Nada. Esperou. Nada. Esperou. Nada. Esperou. Nada. Esperou. Nada... perdão, hoje estou em modo vinil e agulha já está gasta. Mais uma despesa!! A porta do elevador abriu e tinha o 6º andar marcado. Ora foda-se, pensou ele. Não vou! Da última vez, a gaja deixou-me pendurado com a cadela e nunca mais apareceu. O Mr, que vá lá, porque eu não tenho paciência para tamanho secretismo. Mas... mas onde se terá ela metido? Terá ido para o sexto andar? Estarão juntas? Deverei subir? Será que me esperam? As duas!!! Vou buscar o leitão, uma garrafa de espumante e petiscamos. E ao voltar-se deu de caras com ela. A guedelhuda, não a do 6º andar. Onde estavas? Ela sorriu-lhe com ar enigmático e puxou-o para dentro. Ele ficou pensativo e intrigado, mas entraram sem mais porquês.

      Lá fora, a maralha aguardava ansiosamente pelo desenvolver da história. Sexo, mistério, drama, terror, romance, comédia, qual seria o enredo? Bom, caso não tenham ainda reparado, também eu gostava de saber, de outro modo não teria feito este parênteses.
Drama, drama, diziam algumas meninas. Não, suspense, pedia o R. Podias fazer um musical, sugeria a Estrela. Romance! Faz um romance, pedinchava a Solana, pestanejando. Calem-se, que eu agora vou dizer os números do Euromilhões, barafustava a Pseudo. Sexo... hmmm... Sexo... SEXOOOO... dizia a minha camionista, por entre gemidos e arrulhos. Não, não, não! Se é guerra que seja um épico: suga a energia do exército adversário e arranca o coração dos seus generais! Rugia o Primaço. Calma, com licença, desculpem, afastem-se que eu tenho que fotografar o momento, ordenava a RT,  e eu ponho a música, rematava o Mr, pode ser este mix, mas começa ao minuto 1:00:32, e depois é que começa do início.
Os restantes, aqueles que não referi, bem sei que estavam todos ao lado da nAninha, bem sei que ela tem aquele ar frágil, doce, mas move milhões! Ok, são apenas centenas, nada de exageros, sua convencida! ... mas eu, por mim, que sou um gajo tímido, vou-me para um épico. Família é família! Preparem-se meninas! Recostem-se e apreciem.

      Outra vez lá para dentro, pois já disse que está muito vento.
De joelhos, aos pés da cama, ele agarrou-lhe pelos tornozelos e puxou-a até junto dele, deixando com a pernas flectidas e abertas. Shiuuu... pediu ele, enquanto lhe passava a mão sobre a rara penugem da púbis. Acariciou-a desenhando cornucópias com a ponta dos dedos e afastando ainda mais as pernas beijou-a. A púbis. Beijou as coxas até aos pés e subiu de novo, mas pela parte de dentro, até às coxas, outra vez. Devagar e cuidadosamente, afastou-lhe as bordas. Vá, minha gente, não reclamem! Adoro esta palavra! As bordas da cona! é sexo puro! Os lábios vaginais, faz logo parecer que se está a ler um documentário ginecologista. São as bordas e pronto, afinal de contas eu sou o realizador, o produtor, o guionista e tudo o resto, vocês só lêem!
Afastou-lhe as bordas e viu escorrer por entre elas aquele líquido algo viscoso, algo consistente e algo saboroso, com um leve sabor adocicado. Afastou-as com os dedos e com a ponta da língua, alcançou-as. De imediato começou a dança inebriada com a língua, mantendo-as abertas com a ajuda dos dedos.
Beijou de novo as coxas e fez-lhe entrar um dedo, depois dois, e saíram ambos molhados. Entravam e saíam, embalados pelo movimento de vai-vém da sua pélvis. Denotando alguma frouxidão, atacou de novo, de novo com a língua e lábios e dentes, lambendo, beijando e mordendo, de modo aleatório... mordendo o coração que haveria de ser literariamente e literalmente arrancado.
Subitamente, levantou-se. Levantou-a, puxando-lhe pelos braços. Voltou-a de costas para si e, empurrando-lhe as costas, baixou-lhe a cabeça sobre a cama, deixando o rabo empinado. De novo de joelhos, metendo-lhe os braços por debaixo das pernas,  pelas virilhas, pousando as mãos sobre as ancas, enfiou a cara entre as pernas e lambeu-lhe as bordas, lambeu o clitóris até ao ânus e ziguezagueou a língua neste percurso.
Claro está, que ela mexeu, remexeu e tentou soltar-se, e gemeu, e pediu, e suplicou, e ameaçou, e aquele banzé todo que elas fazem, mas fixando-se no objectivo e no clitóris, que é o "coração" delas, ele, com a língua, a entrar por ela dentro, e os dedos, a friccionarem o dito, com mais força e mais rapidez e força e rapidez  e força e rapidez, e a língua e os dedos com força e rapidez... sentiu as pernas delas a fraquejarem, o corpo a deixar-se cair, os uivos, a contracção das coxas, e por fim aquele líquido, bem viscoso, a escorrer-lhe por entre as bordas, e o clitóris latejante a palpitar, tal como um coração!
Meigamente, beijou-a ( a passarinha desfalecida ), lambeu-a, humedeceu os lábios e disse: Huummmm... claro está que não tem que se dizer "hum", mas eu digo sempre. E mergulho lá de novo,  percebem??!

      Lá fora na rua, a noite cobria a cidade. Chovera e o vento amainara. A caminho do supermercado ele revia mentalmente as compras a fazer, e lembrava: leite, cereais, arroz, espuma de barbear, e bolachas... oreo, huuummm... ahh, e talvez um video-chamada no skype pela noite dentro.

Boa noite a todos. Espero que tenham apreciado, meninas. Cavalheiros... é por ali, pelo "coração" que se suga a energia do adversário.







Estava aqui a pensar que há já muito tempo que não faço um post fofinho, daqueles em que elas se derretem todas e fazem beicinho, e dizem: Ai Zé, tão giro, tão foooofo!!





Fofinho, não é, meninas?! E todos tostadinhos com uma laranja na boca e batatas fritas à volta?? Hum?!!



segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

A propósito da absessão do amor.


Apesar de nos tentarem convencer do contrário, eu acho que não. Eu acho que as mulheres não foram talhadas para relações físicas. Não falo do sexo sem sentimento ou sem sensações. Não falo daquela coisa de ir às putas e foder por foder. Falo de sexo para satisfazer o corpo mas com sensações, com sentimento, com desejo, com vontade, com raiva, com ardor e todo o arrebatamento de quem deseja outrem. Mas um dia acaba. Amanhã, talvez. Um dia.
Mas elas, não! Elas acabam por lhe meter o amor pelo meio. Mais cedo ou mais tarde, fazem-no sempre e um gajo é que se fode porque acaba sempre por ser o mau da fita, porque só pensa em sexo...
Vá um gajo entendê-las...




Segundas rameironas





Sempre... sempre, a ridícula obsessão do amor... por oposição, claro está.



Thunderstruck!









quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Mente Pinóquio, mente!


O título é sugestivo, bastante até. Sempre que oiço esta frase, revejo na minha mente uma cena hot hot, para não dizer porno. Ela, loira e aos caracóis, ele, abastado. Ela, despida, face rosada e tez caiada, e ele, abastado. Ela, com olhar maroto e os lábios púrpura, carnudos, e ele, abastado. Ela, com os seios grandes e as ancas contornadas, e o homem, ainda abastado. E ela, de cócoras em cima do tesouro, dizia: mente Pinóquio, mente! e ele, mentia... CORTA! Zé acorda...

Mas o propósito do título não é esse. Desde sempre que é atribuído ao homem a infindável e engenhosa arte de mentir à mulher. Da boca caligrafada, a voz é um adorno que ele usa para a distrair, para a iludir e seduzir.
Contudo, e porque se mudam os tempos, mudam-se os papéis, questiono-vos eu: elas ultrapassaram-nos, elas levaram à melhor e superaram o mestre, pois que agora o fazem bem melhor do que nós ou não?
Dizei de vossa razão ou defesa.





terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Je vous remercie, Mlle. BC




E porque a razão do "doce" foi a música... Sweet Child O'Mine (destes, tenho-os todos em vinil, embora alguns repetidos em cd).
Obrigado, menina BC... abrimos uma garrafa de vinho????!! 




sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

"Em todas as almas, como em todas as casas, além da fachada, há um interior escondido."




A chuva e a humidade persistentes, entorpecem-me os dedos. tenho as mãos geladas e o coração aos pulos, a pele seca, os nódulos gretados e os pensamentos por ai perdidos, não sei bem onde, por onde me perco, por onde me deixo, por onde vou ficando. às vezes gostava de vos poder contar, contar o que me escorre e me sangra o coração. falar-vos de sentimentos, da vida e da razão, mas não passo de um boneco, de um personagem ao qual não está destinado esse papel. 
Com esmero e alguma volúpia colecciono pedaços de vós, com canseira e desinteresse mostro retalhos de mim.
Foda-se lá o drama! É que o drama, no final só nos trama!
Bom fim de semana a todos!

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Tenho para mim que as mulheres são como os computadores...





...complicadas com'ó catano!!!




Bom dia!





Vá, anda, linda, abre a porta ao Zé que está um frio do catano cá fora!!

E vocês, ahh? contem lá, já abriram a porta, logo pela manhã a alguém mui mui querido(a) para uma pequeno almoço mui mui mui caliente? Humm? Contem...