sexta-feira, 28 de junho de 2013

Tinoni... tinoni...


 

     Entrou-me de rompante,                            
     vinha afogueada.
     Apanhou-me de surpresa,
     fiquei com ela entesada!

     Quis que a socorresse
     e o fogo lhe apagasse.
     Antes que tudo esmorecesse
     deixei que a bomba ainda mais a atiçasse.

     E para que não tenham dúvidas
     da minha generosa intenção,
     Voluntariei-me logo para a causa
     e devagarinho, amei-a no chão.

     Ficou foleiro no final,
     mas a parte do coração,
     A mim dá tesão
     e a elas dá-lhes emoção!






Ao raiar do dia...






Só falta o copo de Smirnoff e a dama, serena e saciada, dormindo na cama.

Ponham a tocar bem alto para acordar - The Killers, Runaways






segunda-feira, 24 de junho de 2013


































Sozinho em casa







De maneiras que foi mais ou menos assim ontem há noite, com a simples diferença de os balões serem réplicas em miniatura.

E para limpar o ouvido das pimbalhadas deixo o som - Kings of Leon, Back Down South - fiquem bem e aproveitem o feriado, se for o caso.
Meninas, não se esqueçam do assunto da postagem. Beijiinhos.




quinta-feira, 20 de junho de 2013

O verão chega oficialmente amanhã



Comecemos já a festejar a ver se de uma ou outra forma a coisa aquece!



Não! Não é cera para as meninas fazerem depilação, é mesmo mel... para aquecer...:))






terça-feira, 18 de junho de 2013

Para o caso de estarem com saudades,








Informo que ando extremamente atarefado, de modos que não me posso ocupar deste lindo e excêntrico recanto de literatura e imagens erótico-obscenas.

Para outros assuntos mais delicados e/ou íntimos, é favor amandarem maile, solicitando-se imagem(s) em anexo, pois só assim estimulo.
Bem hajam.

O vosso (delas) mais que tudo,
Dear Zé


I'm sexy and you know it






segunda-feira, 17 de junho de 2013

Lá fora na rua...







O prédio era antigo, velho. Roçava a decadência. Os corredores compridos e estreitos, com várias portas umas em frente às outras, e mal iluminado. Em cada uma as portas, havia um barulho bem presente ao passar por elas. Música. Conversas. Risos. Discussões. De tudo ali havia.

Subiram as escadas em correria. Chegados ao apartamento, a porta trancada e com uma fita enlaçada na maçaneta, denunciava a presença de gente, e, consequentemente a entrada proibida. Era o código. Nada a fazer.

Olharam-se com a respiração ainda ofegante. Os olhos diziam tudo, e o corpo não negava. Encostados à parede, lado a lado, tocaram-se pela ponta dos dedos. A mão correu pelo braço dela acima e desceu. Ela ficou quieta, à espera.
Num repente urgente e rasgado, beijou-a esmagando-a no cimento cinzento e sujo do corredor. Gemeu. Procurou-lhe o sexo com a mão, ao tempo que no seu já sentia as dela a desabotoarem a braguilha. Atabalhoadamente levantou a saia, e baixou a cueca até meio das coxas. Passou os dedos pela penugem rara e sentiu-a. Afastou a camisola, tocou os seios com a boca, e foi descendo pelo corpo, deixando um rasto de saliva à medida que a desnudava. Ela empurrou-lhe a cabeça meigamente e disse com a voz rouca: Fode-me a cona com a língua...

Lá fora na rua,  uma carrinha comercial, estacionada em cima do passeio e com algumas caixas ali pousadas, ocultava a entrada do prédio, antigo, velho e que roçava a decadência. O estafeta, tocava persistentemente à campainha e revirava os olhos, batendo com o pé no chão. Iria desistir, havia ainda muito serviço a fazer e não podia esperar mais.






domingo, 16 de junho de 2013

Ah amaldiçoados!







Aqui há um par de dias Mr. JM transcrevia assim:

"Todas as manhãs, uma gazela acorda em África. Sabe que tem de correr mais do que o leão ou será morta.
Todas as manhã um leão acorda em África. Sabe que tem de correr mais que a gazela ou morrerá de fome.
Quando o Sol surge, não importa se és leão ou gazela; o melhor é começares a correr."


De imediato me veio à memória uma das famosas pragas algarvias que diz assim:

"Ah amaldiçoado, que tivesses uma dor de barriga tão grande, tão grande, que te desse para correr, e quanto mais corresses mais te doesse, e quando parasses, rebentasses."

O melhor é correr! Sem dúvida...






sexta-feira, 14 de junho de 2013

Semifrio do Dear Zé



Numa banheira, ponha a menina a demolhar em água quente, não muito, apenas o suficiente para não esfriar.
Depois, escorra-a e leve-a a derreter em banho-maria, sem deixar ferver: beijinho aqui e ali; boca, lábios e língua a percorrer de cima a baixo, sem se demorar por muito tempo no mesmo sítio do corpo; mãos idem aspas.

Numa cama forrada a lençóis, sob a luz ténue do quarto, deite a menina, completamente despida, lavadinha, cheirosa e quente. Misture-se com ela. Estenda-se sobre ela. Beije-a, e por fim toque-a e verifique se o filet esta firme e as bordas vaginais suficientemente untadas.

De seguida, ligue a batedeira no mínimo, introduza a vara no preparado anterior e comece a bater. À medida que o tempo decorrer, aumente a velocidade, por forma a que o preparado comece a ficar espesso, e com a ajuda da mão direita - tás tás - duas palmadas bem assentes na nádega. Ignore os gemidos dela e continue a bater, espaçadamente, para não deixar arrefecer.

Depois de alternar entre as varadas e um ou dois dedos no backstage, com uma ligeira fricção do filet, retire a vara e antes de servir, mergulhe-a rapidamente de novo no preparado e, por fim, deixe verter em fio, o leite condensado. Pode depois, só depois, retirar, desenformar e polvilhar com umas leves pingas do batido.

Bom apetite!





Vá, agora façam barulho à vontade, Dear Zé retira-se para o fim de semana!
Beijinhos doces nesses manjares, meninas!
Companheiros, aquele abraço!







She says: "I was made for loving you"








You certainly did, my darling. Yes you did!






quinta-feira, 13 de junho de 2013

sexta-feira, 7 de junho de 2013

For me, for me, formidable









Este fim de semana tinha programado ir à praia. 
Íamos apanhar uns banhos de sol, púnhamos a conversa em dia, apalpava-a toda enquanto lhe espalhava o creme protector, e ela fazía-me o mesmo, obviamente, aqui comigo é tudo a partilhar. Íamos até à água ( que deve estar um pouco melhor do que nos meses de mais calor ), ela baixava um pouco a temperatura, e eu aquilo que ela me havia levantado enquanto me espalhava o creme. Sim, meus amigos, aqui no norte a água não é fria, é só um pouco mais quente do que nos pólos, portanto, não há rigidez que resista. Comíamos uns snacks, bebíamos umas fresquinhas, e repetíamos tudo de novo até não aguentarmos mais, e ir a correr para casa porque um homem e uma mulher não são de ferro. Não!

Contudo, o tempo, esse bandalho, pregou-nos uma partida, de modos que não alterando muito os planos, em vez de guarda-sol, levamos guarda-chuva, em vez de despir, ficamos um pouco mais agasalhados, mas, não obstante o sol estar escondido, dizem que a brisa do mar também queima, portanto ponho-lhe o creme e apalpa-a toda à mesma, claro!

Because she is for me, for me, formidable
na na na na na na na naaaaaaa
Dans la langue de Molière
toi, tes eyes, ton nose, tes lips adorables
na na na na na na na naaaaaaaa
and i can't take my hands out of you...
na na na na na na na naaaaaaaa
You are the one for me, for me formidable...
na na na na naaaaa
Bom fim de semaaaaana na na na naaaaaaaa...
Formidable!
















quinta-feira, 6 de junho de 2013

O dia! O dia...



Então é assim: o dia esteve esmorecido. O dia! Atenção, foi o dia!
Um gajo cá se vai aguentando. Dias melhores, dias piores, pronto, nada de especial.

Sentei-me em frente ao monitor na expectativa de que me saísse pelos dedos algumas palavras menos sérias e mais estimulantes às hormonas. O dia continuava esmorecido. O dia! O dia...

Fui ver gajas na net. Aqui pelo trabalho vai uma miséria, até isso nos tiram, e a única que valia uns momentos a sós de consolo, era Luísa, mas já nem essa ordinária por cá pára. Vi gajas nuas, semi-nuas, o mesmo de sempre. E o dia ainda esmorecido. O dia, já disse!

Mudei de links e de vistas, afinal de contas o dia ia esmorecido e as palavras continuavam murchas. As palavras! As palavras, minha gente! Paisagens, gente (vestida), animais, textos, coisas e já quase em desespero de causa, e com uma sensação de derrota, eis que surge uma imagem.

Diz que as imagens valem por palavras. Ainda não encontrei uma suficientemente grandiosa para aqui colocar que não carecesse de palavras, e tal como as gajas tenho sempre algo a dizer. 
Assim sendo, e todo eu em combustão, porque o dia, o dia, senhores, o dia foi murcho, primeiro mostro:





E  depois legendo com isto:
Tenho um lombo de porco todo à maneira que a Dª Arlete me deixou já pronto a meter ao forno, é só virar e regar quando necessário. Acompanha com batatinha nova, uma salada de legumes e tinto da Ermelinda. Está a ficar tostadinho e cheira bem. Não tarda muito (marcámos para as 21:15horas), ela entra-me por ai adentro. Tenho a mesa posta na sala, ouço isto, e o mais certo é que mantenha ( sim ouço isto, não sei, mas não estou doente, não pensem ). 
Mas a dúvida permanece, comemos primeiro e fodo-a a seguir, ou damos já cabo da mesa, e jantamos nus, com um sorriso idiota de satisfação chapado no rosto, na mesa da cozinha, que sempre estará mais arrumada?!
































Nem tudo o que parece é!












quarta-feira, 5 de junho de 2013

Sei que nunca terei o que procuro...






"Sei que nunca terei o que procuro
E que nem sei buscar o que desejo,
Mas busco, inconsciente, no silêncio escuro
E pasmo do que sei que não almejo."

Fernando Pessoa




A ouvir




sábado, 1 de junho de 2013

Como uma criança antes de a ensinarem a ser grande, fui verdadeiro e leal ao que vi e ouvi.








Hoje em celebração do meu dia, venho convidar as miúdas a brincar às casinhas. Sim, hoje é  o Dia Mundial da Criança, e eu, criança que sou, festejo! 
Meninas, há um rol variadíssimo de brincadeiras que podemos fazer neste dia, e noutros também. Mas hoje, estou particularmente com vontade de brincar. Não sei, estava a pensar que, dentro do tema, podíamos brincar aos hospitais. Eu seria o doente e vocês as médicas ou enfermeiras. 
Eu dizia: Aiiii! Aiiiiii! Srª Doutora, dói tanto, dói muito...
Ela, vestida com uma bata branca, em pêlo, toda aparadinha ou rapadinha, cheirosa, os cabelos soltos sobre os ombros, com o estetoscópio ao peito, os botões desabotoados e as maminhas a saltitar aos olhos do Zé, e baixava-se sobre mim e perguntava: O que lhe dói? Ao tempo que me colocava a mão na testa. 
Ao qual eu respondia: Ai Doutora, não é aí, é aqui! E pegava-lhe pela mão e fazia-a escorregar pelo meu peito tipo tablete de chocolate, e ela só de sentir aquela ondulação abdominal começava logo a arfar. 
E assim que chegava à ferida dizia: José! Oh Zé! Isso está mesmo mal, e tão duro! Mas, para me certificar, preciso de te fazer uns exames. E examinava-me municiosamente de cima a baixo!

Que tal?! Não?! Não acham piada? Ok, podemos sempre brincar aos enfermeiros. Eu sou o enfermeiro e meço-vos a temperatura. Também não? Esquisitas dum catano! As gajas são sempre assim, umas enjoadas. Vêm logo com a desculpa das dores de cabeça. Dasse!
Pronto, também não é isso?! Já sei, por esta hora estarão a dizer: Menos Zé. Menos! És um porco, a dizer estas coisas neste dia. Não tens tento nessa imaginação. Mas enquanto barafustavam, podia dar-vos uns beijinhos, fazer umas carícias, contar histórias. Sou bom a contar histórias. Assim ao ouvido, quase a sussurrar, à espera que comecem de novo a arfar. Ela numa gemedeira sensual: uhh, ahhh, uhh, ahhh, e eu a ficar de novo com uma protuberância ao nível da pélvis. E depois ainda vos fazia a vontade, e apanhava-vos o cabelo puxava-o e chamava-vos nomes.Insultava-vos com aqueles nomes todos indecentes que gostais, e com o corpo bem encostado ao vosso, para que pudésseis sentir a minha protuberância. Que tal? Ahhh, assim já quereis! Vadias! Não quero! Faço birra e parto triste, sorumbático, com uma mágoa no peito... como uma criança a quem não fizeram a vontade...