terça-feira, 30 de abril de 2013

Habemus contratação!







Bom feriado!


( meninas vamos lá... há muito trabalho lá em casa... siga, já as duas à minha frente, cala-te nAninha, sempre a reclamar, e tu ,RT, estás a aprender com ela, aponta o que te vou dizer...)





Nem tudo o que parece é...








E pode parecer-vos que ele está assim porque está apaixonado. Mas não! Está apenas a pensar no que vai fazer para o jantar quando chegar a casa.

Por este dias, o meu anjo da guarda, a Srª Dª Arlete, a mulher que me organiza a vida em casa, e me orienta nos jantares, nas roupas, nas limpezas e em tudo o que diga respeito à casa, tirou uns dias de férias para ir à aldeia tratar de assuntos familiares, por tempo indeterminado!
De modos que chego a casa, olho para um lado, olho para o outro, e só me apetece sair logo de imediato!
É que a Dª Arlete, além de tratar da casa, deixava-me a refeição já quase pronta, estão a ver?! Ou, quando assim o não fosse, deixava os ingredientes para eu confeccionar, não era necessário estar a matutar no que fazer e como fazer,  logo, era meio caminho andado para o jantar estar pronto.

Portanto, minha meninas, aviso já, em troca do serviço de casa, refeição inclusivé, ofereço CAMA, COMIDA e SEXO. Sexo do bom e do melhor, de preferência o pack completo, mas se quiserem o mais simples, eu avio tudo, sem me queixar. Podem acordar-me fora de horas, porque ainda estou na idade em que bastar um só olhar para a coisa funcionar, ok?! De resto, também podem mandar, porque já estou habituado, se quiserem também vos dou umas chibatadas e aperto-vos o gasganete, eu gosto e não custa nada, e... atenção que esta é extra,  faço um cunnilingus com orgasmo garantido! Para tal, basta arrumarem-me a casa, tratar da roupa e fazer o jantar!

Estando certo de que se poderá angariar proveitos para ambas as partes, aguardo, com o maior interesse e a mais brevíssima urgência, a vossa resposta.

O vosso mais que tudo,

Dear Zé



sexta-feira, 26 de abril de 2013

Não há male que sempre dure, nem bem que nunca acabe






Ele veio por detrás, levou-lhe a mão ao queixo e puxou-o na direcção de si. Com a outra mão, deslizou os dedos pela espinha e beijou-lhe as omoplatas. Mordeu-lhe o lóbulo, ela arqueou as costas - Shiiiiu, não geme!- e chupou-o ao mesmo tempo que lhe tapava a boca. 
E perguntou, afastando-lhe as pernas e passando os dedos pelos lábios inchados do sexo humedecido:
- Estás preparada?
- Pára apenas quando eu começar a tremer... - pediu, ela.






Bom fim de semana, Meninas.
Meus Senhores: firmes e hirtos! São as palavras de ordem. :)









" O pudor é tão necessário aos prazeres que é preciso conservá-lo 
mesmo nos momentos destinados a perdê-lo"
Anne Lambert






quarta-feira, 24 de abril de 2013

Abandonado







Quase não falamos. Apenas me pediu para que a deixasse cavalgar-me. Deixei. Trocámos. Deixei. Fodemos. Deixei. Mamou-a. Deixei. Quis pôr-se na posição de quatro apoios. Deixei. Enrabei-a. Deixou. 
No final mamou-o mais uma vez. Deixei. Até que, desfaleci na sua boca, nos seus lábios, na sua cara.... e mandou-me embora, como se apenas nos tivéssemos encontrado para acertar a agenda. Deixei. 
Ordinária, abandonou-me e deixei!

Para próxima volto. Ai volto, volto... mas não a deixo, e sou eu quem vai mandar!






terça-feira, 23 de abril de 2013

Lá fora na rua...



          O dia terminava. Estivera quente e agora que o sol se punha, nas casas, as janelas estavam abertas, escancaradas, deixando o ar ameno entrar, e a azáfama do interior sentia-se e ouvia-se.


          Entretanto ele tinha entrado no prédio e aguardava a chamada do elevador. A Dª Cândida, uma simpática septuagenária do 1º andar queixava-se dos bandalhos que lhe enchiam a caixa de correio com publicidade, apesar do aviso colado mesmo à frente dos olhos. Perguntava pela família, pela vida, pelo trabalho, pela esposa que não tinha: Ai é verdade, o menino não é casado, esqueço-me sempre! Mas sempre perguntava! Contava dos netos e dos cursos no estrangeiro, dos filhos ausentes, das noras... bem, das noras nem vale a pena falar, dizia ela, e das receitas de culinária que lhe havia sugerido e se já experimentara.
E lá se despediu com um beijo babado na face e um rebuçado. Sim, dava-lhe sempre um rebuçado de goma, duro, intragável, mas dado com a maior das alegrias e vontades.
Ele sorriu-lhe. Devolveu-lhe o beijo, baixando-se, acolheu o rebuçado na palma da mão, sacado do porta-moedas preto de mola, e agradeceu recebendo de volta um piscar de olho azul e um sorriso matreiro de quem dá uma guloseima, à socapa, a um garoto. Ela voltou costas girando no seu tacão preto do sapato, comprado talvez há décadas, nas lojas da Baixa, e ele ficou ali parado em frente ao elevador, abanando a cabeça e vendo-a sumir-se por detrás da porta que dava acesso às escadas. Percurso que ela fazia questão de tomar todos os dias por forma a exercitar as pernas.

A porta do elevador abriu e ele entrou pensativo. Levantou a mão para marcar o andar e hesitou. Baixou o braço, encostou-se à parede do elevador e relembrou as palavras: "Cuidado Mr. Zé. Nunca desejes a vizinha do sexto esquerdo.". E mais depressa pensava, tão rápido o número seis seleccionava. À medida que subia, revia os números e as pessoas que no respectivo andar moravam. Um suave solavanco no elevador deu sinal de que tinha chegado ao destino. A porta abriu e mais uma vez hesitou. Já a porta corria a fechar, quando ele com a mão a deteve, e abriu de novo. Saiu.

Olhou para a direita e voltou-se de frente para a porta do 6º esquerdo. Um cheiro característico sentia-se no ar, aliás como em cada um dos andares, e todos eles diferentes.  Deu dois passos em frente e parou. Sorriu para si e mais uma vez lembrou: "Cuidado Mr. Zé. Nunca desejes a vizinha do sexto esquerdo. Entre a voluptuosidade esconde um segredo para o qual não estás preparado...." Raios! Mas porque raios não lhe saía esta frase da cabeça?! Parvoíce, Zé. Esquece lá isso! Chamou o elevador e desceu.


          Na rua, a poente, o céu misturava o vermelho com o laranja, antevendo o calor para o dia seguinte. No prédio do lado oposto da rua, à janela, uma mulher, de máquina fotográfica pousada no parapeito olhava fixamente em frente, como que estivesse à espera de ver alguém a aparecer. E ali permaneceu por algum tempo, correndo a mão dentro da camisa meio desabotoada que trazia vestida... 








( a continuar... )

E agora que o tempo começa a aquecer...






... toca a pedalar! Porque a alegria, meninas, está sempre entre as vossa pernas!






segunda-feira, 22 de abril de 2013

Serve, na perfeição!







Isto, para que não me acusem, injustamente, de ser um homem de muito alimento!

Devo informar as minhas esmeradas e pulsantes leitoras de que na minha humilde opinião de Dear Zé, o ponto fulcral são os mamilos. Esses sim, querem-se rijos, espetados e arrepiados sempre que lhes passamos a língua e os tomamos nos lábios.






Zé. Ó Zé, anda cá ouvir esta música... anda... - diz ela













sexta-feira, 19 de abril de 2013

O sonho comanda o Zé - VIII







"A beleza de um corpo nu só a sentem as raças vestidas. O pudor vale sobretudo para a sensibilidade como o obstáculo para a energia "
Livro do Desassossego






quarta-feira, 17 de abril de 2013

Volto já...



"Porém eu procuro-te.
Antes que a morte se aproxime, procuro-te.
Nas ruas, nos barcos, na cama,
com amor, com ódio, ao sol, à chuva,
de noite, de dia, triste, alegre - procuro-te."
     Eugénio de Andrade


E espero-te,
em noites de insónia,
no silêncio do escuro,
no desassossego do vazio,
no vagar do tempo
e na pressa do corpo,
espero-te...




Stairway to Heaven - Led Zeppelin






Posta livre







Acho que vou deixar crescer o bigode, diz que faz cócegas e entesa o cliotóris.
Sim, cliotóris, mas se preferirem posso chamar-lhe grelho, que vai bem com bacalhau.
Como o título indica, é livre, opinem ou pinem, conforme os gostos. Eu por mim, tanto faz.








Zé, ainda demoras? - diz ela











terça-feira, 16 de abril de 2013

Rewind and play








Os amantes servem para foder e nunca para amar. Um amante, independentemente de ser homem ou mulher, alivia o tesão do outro. Serve. Satisfaz. Agrada. Querendo e tendo tudo isso de volta, pensou ele.
Percorreu-lhe o corpo com as mãos, aquelas que sabiamente aos poucos a tacteavam. Levantou-lhe a saia, descobriu-lhe as pernas, afastou-as e posicionou-se entre elas. Com a mão espalmada afagou-lhe o corpo por cima da cueca de renda branca. Ela apertou as pernas e ele insistiu esgueirando um ou dois dedos por entre os folhos da roupa íntima.
Verdadeiras máquinas de prazer, continuava. Actos repetidos, renovados e reinventados com o único intuito de saciar
Ela gemeu e fechou os olhos, choramingando. A dor da consciência, o medo da entrega, e a vontade de o fazer atormentavam-na. Sentiu-lhe os lábios pelas pernas, a mistura do calor e do molhado da boca, os beijos repetidos e seguidos pela perna acima e as mãos que vagarosamente afastavam a cueca.
Desengane-se aquele que pensa o contrário. Não se iluda aquele que julga que o amante um dia amará, que nunca abandonará e que perdurará, encerrou ele.
O choro transformado em riso, o desejo em chama ardente, e os dedos que alcançavam o que até ao momento incólume permanecera. 






Meninas, e agora que o tempo começa a aquecer...







Um pedaço de pão comido em paz é melhor do que um banquete comido com ansiedade












segunda-feira, 15 de abril de 2013

On the floor






O chão é cama para o amor urgente,
amor que não espera ir para a cama.
Sobre tapete ou duro piso, a gente
compõe de corpo a corpo a húmida trama.
 E para repousar do amor, vamos à cama.
Carlos Drummonde de Andrade




domingo, 14 de abril de 2013

Everyday should be like sunday





Gente boa e gente menos melhor, está um dia fantástico, finalmente!
Aqui pelo norte quando os vemos sentados e refastelados numa esplanada dizemos que parecem lagartos ao sol. O Dear Zé, não querendo tomar isto como uma disputa clubística, longe disso, prefere tão somente dizer que hoje pareço um dragão de asa quebrada, esticado ao sol, a curar as feridas de ontem.
Bom Domingo!


Morrissey - Everyday is Like Sunday






quinta-feira, 11 de abril de 2013

Undisclosed desires







Gostava de quando a segurava e, num abraço terno e forte, a fazia esquecer o marulhar lá fora.







Undisclosed Desires












Soneto Matinal


Eram seis da manhã, eu acordava
Ao som da mão, que à porta me batia.
"Ora vejamos quem será"... dizia,
E assentado na cama me zangava.
Brando rugir da seda se escutava,
E sapato a ranger também se ouvia...
Salto fora da cama... Oh! que alegria
Não tive, olhando Armia, que arreitava!
Temendo venha alguém, a porta fecho:
Co'um chupão lhe saudei a rósea boca,
E na rompente mama alegre mexo.
O caralho estouvado o cono aboca
Bate a gostosa greta o rubro queixo,
E a matinas de amor a porra toca.
Manuel Maria Barbosa Du Bocage



quarta-feira, 10 de abril de 2013

Good times for a change







Haven't had a dream in a long time
See, the life I've had
Can make a good man
Turn bad
So for once in my life
Let me get what I want
The Smiths 






terça-feira, 9 de abril de 2013

Lá fora na rua...




          ... o sol esquivava-se no horizonte. O escurecer clareado tão característico das estações mais quentes do ano iluminava o quarto. A janela de vidro larga, de parede a parede, estava despida, com a cortina puxada, e a cidade estava à vista. As luzes públicas já estavam acesas. Nos tempos de ditadura, diziam os mais antigos, que nesses tempos as luzes da rua eram de cor amarela, e agora, mais de meio século volvido, voltávamos a ver nas ruas a luz amarela dos candeeiros. Aqui e acolá, em locais mais ermos, até apagados. Mas também em sítios pouco ou nada frequentados, acesos ainda com a luz do dia. Um peso diferente para a mesma medida. Eram os efeitos da democracia. Ainda bem que os mesmos antigos já ali não viviam.

          Lá dentro, aos olhos da cidade perdida nos afazeres do fim de dia, com os phones nos ouvidos, ela dançava meio despida mas com as sapatilhas rosa choque calçadas, bamboleando o corpo. Ele aproximou-se por detrás, abraçou-a pela cintura, incapacitando-lhe os movimentos, encostou o nariz ao seu pescoço e sentiu-lhe o cheiro e o calor. Como um animal, bastava sentir-lhe o cheiro para a reconhecer. 
Ela retirou um dos auriculares do ouvido e colocou-o perto do dele. Sorriu. Ele ouviu e fechou os olhos. Abriu-os a medo e ela olhava-o ainda mais sorridente, aguardando o comentário ao som. Ele voltou a fechar os olhos. Rihanna. Ela ouvia Rihanna. Céus! É gaja, querias o quê? - pensou ele.
Sorriu-lhe de volta, com o mesmo entusiasmo, colocou-lhe o auricular no ouvido e largou-a. Ela reiniciou a dança e ele sentou-se aos pés da cama, a vê-la dançar.


          Na rua já o escuro da noite tinha tomado lugar, e já o reflexo do que naquele apartamento acontecia se notava pela luz ténue dos focos acesos. Ele aproximou-se da janela e correu a cortina...








Cartas



" Não me conformo com a ideia de escrever; queria falar-te, ter-te sempre ao pé de mim, não ser necessário  mandar-te cartas. As cartas são sinais de separação - sinais, pelo menos, pela necessidade de as escrevermos, de que estamos afastados. "
Fernando Pessoa


A tocar






Wild life













sexta-feira, 5 de abril de 2013

Neste blogue também há decoro






Mulheres giras e bem vestidas.






As coisas que nunca se entenderão - II



“When I was a kid I used to pray every night for a new bicycle.
Then I realised God doesn’t work that way, so I stole
one and prayed for forgiveness.”

Emo Philips



E eu gostava de ter uma mulher, uma esposa, de chegar a casa e de ter um corpo feminino à minha espera. Não que peça todos os dias para que isso aconteça, e em boa verdade, nem sequer penso muito nisso. Por essa razão vi que as coisas não funcionam exactamente dessa forma,  e, foi então que, comecei a foder a mulher do vizinho. 
Também ainda não peço por perdão, talvez um o dia o faça, e talvez um dia me arrependa. Mas por enquanto, rezo para que ela me abra a porta sempre que assim o entenda e a procure.






Zé? Ó Zé... anda... - diz ela a arrastar a voz!











quarta-feira, 3 de abril de 2013

E ao 7º dia fez-se sol.






O céu quase limpo, a tarde quase maravilhosa, o calor quase ameno, as pessoas quase felizes, a vida quase perfeita.
E no dia seguinte o caralho da chuva outra vez.
Perdoem-me a linguagem indecorosa, mas, foda-se já chega de chuva ou não? Fazem nós uns verdadeiros bombos de festa, é o governo que nos fode a cada instante, sem pedir autorização nem aviso prévio, e agora, ainda a chuva, que nos inunda os dias.






Ao castigo. Já!









Qual é a parte menos esclarecida nesta frase que se segue?

"Dear Zé, após um período que se prevê de coito intenso, quiça exaustivo, volta já para a semana com as suas libidinosas imagens e refinadas caralhadas."

Sinceramente, meninas!
Siga, toca a tirar as cuequinhas. Vamos ao castigo!
Hmmm... andam todas sem cuequinhas! Tolas!

Vá, escusam de recusar, se não for a bem, vai a bem. Agora escolham!
E depois segue-se a prova oral, já sabem! :)