quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Lá fora na rua...



      É noite. De cigarro entre os dedos, observa com lentidão o imenso céu escuro carregado de estrelas. Pensa que é uma estupidez, um raciocínio infantil, mas a verdade é que, ali, longe de tudo, aprisionado livremente entre montes, a escuridão era aclarada pelas estrelas. A rara luz artificial fazia com que o céu escurecesse e que, por sua vez, as estrelas, quase todas elas, se vissem. Isto para não falar da infinidade de sons que se sentiam, alguns deles até seus desconhecidos, mas gostava francamente daquela combinação de cores e sons, que, na cidade, era incapaz de ter.
Apagou o cigarro e chinelou até ao quarto.

      Lá dentro, encontrou-a deitada na cama, a dormir. Tranquila. O corpo despido. Os membros estirados. Os cabelos enrolados à volta do pescoço. Sentou-se junto a ela, procurando-lhe a carne. Tocou-lhe num seio tombado sobre o colchão e torneou-o. Continuava tranquila. Contornou-lhe com o indicador os lábios e o nariz franziu em jeito de protesto pela interrupção do sono.
Pegou no copo sobre a mesa de cabeceira e deu um gole, molhando a boca e humedecendo as goelas. Deitou-se a seu lado, a fome aumentou e subiu-lhe pelas pernas até ao pénis, fazendo-o crescer, e de olhos fechados, adivinhou-lhe a silhueta, para logo de seguida, com a mão, lhe percorrer as coxas.
Com o indicador procurou-lhe a púbis. O corpo dela mexeu, ondulando, e com um gemido pouco pronunciado e rouco, afastou as pernas.
Rapidamente lhe alcançou a seda da vagina húmida, gorda de intumescida, e ansiosa. Nela refrescou os dedos e tacteou as pregas do ânus, para ai mergulhar.

      Na rua, ao silêncio ensurdecedor do som dos animais da noite, juntava-se agora o do concerto de gemidos, enquanto ela, de pernas enroladas nele, o fazia sacudir as ancas, ao tempo que lhe depositava na vagina a paixão pelo seu corpo.




domingo, 25 de agosto de 2013

Actualizando 2 de... algumas.



A propósito do post anterior, lembrei-me de uma outra vantagem que se tinha em ser puto durante o período de férias, e agora faço uma viagem bem mais longa, e vou até à altura em que era rapaz ai com 1 ou 2 anos de idade. Não me lembro de nada, estranhamente, mas diz a minha Mãe e familiares que era um rapaz bem disposto, simpático e bastante sociável. E nessa tenra idade, a Mãezinha gostava muito de pôr o Zé tal como veio ao mundo, e lá andava eu de mangalhito ao sol e com eles a badalar. Bom, para ser sincero, dizem, atenção, dizem que nessa altura já fazia um grande sucesso e, por onde quer que passasse, as meninas e senhoras ficavam boquiabertas com o quanto a natureza havia sido generosa comigo! É verdade...

E por estes dias, deitado ao sol, 30 e tais graus, a pele a arder, um calor fogoso, a dama ali ao longe, a espalhar o creme e a não chegar a todo o corpo, sem alguém que ajudasse, e eu, ainda que deitado na toalha, de barriga para baixo, só me lembrava e pensava o quão maravilhoso era voltar a ser criança! Sim! Ao menos podia dar uma corrida até ao mar sem que ninguém reclamasse... e ainda com a vantagem de a dita que tal, viesse logo de imediato pedir para que lhe espalhasse o creme nas costas...

Pronto, assim me despeço de mais um espaço de actualizações, e até à próxima.
Deixo uma foto, para mais tarde recordar...




Vá, não reclamem, tinha de ser assim nesta pose, já disse que sou tímido!





quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Actualizando 1 de... ainda não sei quantas.



Hoje fiz uma viagem ao passado. Não! Não fumei nenhuma broca... isso são viagens do passado. Hoje lembrei-me da avenida que, por anos e anos seguidos, me passeei todos os dias durante o período de férias. Lá ia eu, um jovem imberbe, toalha debaixo do braço, boné, às vezes, a bola de volei, calção e chinelos. A meio do caminho havia um quiosque onde comprávamos os jornais e revistas. E hoje, numa outra avenida, numa outra praia, num outro quiosque revivi o cheiro das folhas das revistas de banda desenhada que comprava todas as semanas. Devorava aquilo tudo...
E hoje comprei uma destas revistas que agora se lê. As personagens são as mesmas, o nome agora é outro: Comix... mas o cheiro... o cheiro das folhas é o mesmo! 

Ok, pensavam que me ia deixar ficar por um post insignificante, fútil e desprovido de carácter sexual? Não estão longe disso, em boa verdade. Este é mais ou menos como aquelas postagens fantásticas e facebookianas, em que a malta diz, fui à praia, estava um calor, comi uma sandoca e bebi uma bejeca, aproveitei para ir ao mar despejar as águas, apanhei sol o dia todo, e voltei teso e com os tomates a abanar porque ainda não consegui engatar a mamalhuda da rua de trás. 
Pronto, depois deste momento empolgante, rectifico e acrescento apenas o facto de que, na altura em que lá passava, no dito quiosque, jovem, imberbe, toalha debaixo do braço, boné, bola, calção e chinelos, era mais ao menos ao final da tarde, antes que todos regressassem a casa, e não era com uma bd, mas sim com uma daquelas revistas de cariz erótico-badalhoco, que me animava os fins de tarde e estimulava para o dia seguinte.
Que é?!!! Um rapaz não cresce com o avarento do tio Patinhas, nem com o panisgas do rato Mickey, muito menos com a cabra frígida da Minie... 

Até à próxima!