segunda-feira, 31 de março de 2014

Falemos do Zé - 2/...



" Trago no olhar visões extraordinárias, de coisas que abracei de olhos fechados..."
- Florbela Espanca



Tinha então ficado ali na puberdade, não é verdade? Ohh, a puberdade, fantástico momento das nossas vidas. Os bicos dos mamilos e uma dor incómoda, é verdade, só o toque da roupa e uma gajo ficava logo fodido. Lembro como  se fosse... há muitos anos! Mas lembro. Confesso que o acho um pouco solitário, no entanto, não deixa de ser bom. Nós e as revistas, nós e os filmes, nós e as revistas, nós e os filmes... e até que chega o dia em que damos vida às revistas e aos filmes. Bom, não esperem por algo tremendamente romântico, bonito, singelo... eu acabo-vos já com a remelice: duas bombadas e está feito! Que é? Estavam à espera do quê?! Devem pensar que um puto, com uma madura, uma tia, ( na altura o pessoal ainda não se tratava assim, mas agora é o equivalente ), com doze anos de idade, a pensar que ia só para uns cuspes, uns apalpões ( boas mamas que elas tinha! ) e uns dedos enfiados na tarrachinha ( jesus, aquilo era uma fornalha! ) e chega lá e pronto tem que fazer o serviço completo, ou seja descer à fornalha... o calor e a humidade são fodidos... e está feito! Lamento! a vida é assim, do pó nasces e ao pó voltas, daqui a uns anos será o mesmo, é um facto! duas bombadas e está feito!
Bom, resumindo e acelerando: foi deveras precoce, valeu pelo acto ter sido feito a dois, e sai dali sem saber o que tinha exactamente feito e continuei inocente... na medida da inocência que se tem com aquela idade.

Aí por volta dos últimos anos do milénio e depois de terminada a licenciatura, assediado pela família o Zé enveredou pela carreira militar. O lema foi: "homens de ferro em botes de borracha". Mas a verdade é que os homens também vergam como a borracha e a saudade da terra, da família mais próxima, duma vida mais calma e mais preenchida me trouxe de bolta ao meu Porto, abdicando, quem sabe de ser Capitão de mar e guerra. Todavia, a minha veia de oficial e cavalheiro, deixou as suas marcas pela capital e deixou-as igualmente comigo, bem marcadas e que continuam presentes na minha vida.
Numa bela noite, na messe,  já depois do repasto, foi-nos apresentada uma beldade, filha do Senhor Tenente-Coronel. Além de outras coisas, não menos importantes, mas que não vêm para aqui ao caso, não vão as minhas queridas e atentas leitoras corar, rejubilar e quem sabe fazer outras coisas quaisquer  na primeira conjugação do verbo, mas a menina em questão introduziu o Zé na solidariedade. Confesso que ao início era apenas um pretexto para solidarizar mais intimamente com ela, mas depois, o gosto por estar presente na vida de quem as pessoas estão ausentes, foi crescendo e me levou às ruas da capital, ajudando os sem-abrigo. 
Concordo que seja uma tarefa egoísta, para mim. Por me fazer sentir uma paz e uma bem-estar interior inegualáveis. Mas sei que, algures, por Lisboa e agora pelo Porto, faço bem, não só pela comida, pelo abrigo, pelo acolhimento e pelo vestuário, mas acima de tudo pela companhia que faço, e que de alguma forma preenche a solidão a que estas pessoas estão entregues.
É um projecto que abracei e ao qual me dedico, talvez de uma forma que apenas me é permitida porque ainda não constituí a minha família. Só desta forma me posso dar... 
Não tenho no meu historial menção de ter reinserido alguém, mas tenho perfeita consciência de ter feito o bem. Não basta, mas... um dia chegamos lá!

E pronto, as mentes mais curiosas, já sabem um pouco mais do Dear Zé. 
Um dia destes continuamos.


Olha para o que eu digo e não olhes para o que faço!



Fizeram? O amor... fizeram?
Não vos disse que estava sozinho? Não deixei aqui o meu repto?.... ides querer e haveis de não ter, está bem??!! 
Assim sendo, esqueci o amor e fui até Fafe. Bom ambiente, muita bebida e bons petiscos... e o ronronar deles?!! dos carros, atenção aí à plateia, falo dos carros!! A chuva foi amiga, e o frio foi-se embora com a bebida. Mas, de volta ao petisco, parece que houve febra à madeirense, já depois do evento... sabem o que vos digo, para o ano há mais!




Rally de Fafe



sexta-feira, 28 de março de 2014

Pstttt!! Nova angariação...


Vá, esqueçamos as escritas indecentes, as gifs porno, e amarelas, ainda por cima, e para que não pensem que sou um gajo desprovido de alguma sabedoria, cultura, conhecimento, elegância, savoir-faire e tuca tuca toma lá para não chorares, deixo às meninas um vídeo dum fulano, parece que é actor, o nome está no vídeo, daí que se estiver mal a responsabilidade não é minha, topas? e a música não sei de quem é, mas é só para as meninas não dizerem que sou mauzinho e que só comento posts ordinários, só falta dizerem que ando nos jardins, nu, com meias pretas, sempre pretas, pronto, pronto, sejam brancas, e apenas com uma gabardine vestida, e zás!!!... e elas fogem, mas depois voltam, porque uma coisa assim não se vê todos os dias. Confesso que em tempos fiz isso, mas tive que fugir com as caneleiras a baterem-me nas bordas do cu, porque... foda-se!... era gajo... e era grande... foda-se! Bem, onde estava eu? Ahh...o vídeo... vejam e abanem, nem que sejam essas proeminências mais proeminentes, não faz mal, abanem aí o corpinho e façam aquecimento para o fim de semana, que parece estará de chuva... eu vou estar sozinho... a vizinha do coiso, não está, foi para Angola, ver o marido... a Luísa foi de fim de semana para a aldeia, e já teve o que precisava esta semana, podíamos repetir, mas ela já foi, a mãe está doente, ou é a tia, não me lembro bem... e pronto, estou sozinho... prometo comida e roupa lavada se a meterem na máquina, para o fim de semana, ok? e o resto, já sabem, sou bom rapaz, solteiro até à próxima semana,  asseado, lisinho, aparadinho, e não precisam de se preocupar porque eu cozinho.... pronto, minha gente inicio aqui uma horda. Uma horda de gente ordinária, e sozinha o fim de semana... Inscrevam-se! Já!


Não sei se volto, portanto, bom fim de semana! Beijinhos.
Vá, agora vou e vou jogar no euromilhões, não façam os números da Pseudo, aposto que os dá de forma errada propositadamente, e está podre de excêntrica... enfim...

Agora sim, o vídeo. 




Quem foi a menina que pediu uma gif???!! Quem foi???!!





We like clever advertising.


Bom fim de semana!
Diz que vai chover, fiquem por casa, pela cama, pelo sofá, pelo chão, à janela, na cozinha, no chuveiro e quem sabe... no elevador... mas façam o amor ( com força, a seguir devagarinho, e a acabar com força ! )
Hasta la vista babes y muchachos que me marcho... Escutem!



quinta-feira, 27 de março de 2014

Abandonei-a!


( sem imagem, não vão as angariações fugir... )


Após uma não muito longa e acirrada troca de e-mails, fechamos-nos naquele gabinete dos fundos, escuro e esquecido.
Ambos sabíamos para o que íamos, talvez tu, não. O dia fora aborrecido. Tinha a cabeça cheia de merdas e uma grande vontade de foder. As mulheres libertam as suas angústias em compras ou em chocolates e depois desatam num agudo berreiro. Eu cá, fico teso.
Fechei a porta atrás de ti. Olhaste-me por cima do ombro, e nesse sorriso ordinário, mordeste o lábio.
Aproximei-me e empurrei-te contra a parede. Senti esse teu rabo perfeito e curvei-o. Sentiste a minha rigidez e roçaste-te, empinando ainda mais o rabo.
Levantei o vestido até à cintura. És uma cabra assanhada e já vinhas sem cuecas. Curvei de novo esse rabo, contornei as formas, e passei o dedo de cima a baixo até sentir essa cona encharcada. 

Já tinha saudades de fazer amor contigo, sussurraste-me em voz rouca. De forma bruta agarrei-te pelos braços, e prostrei-te sobre a longa e empoeirada mesa. Com as minhas pernas, afastei as tuas, sem nunca te largar os braços, segurando-os pelos cotovelos, e posicionei-me entre elas, deliciando as vistas com a vista, esquecendo a redundância.
Levei os dedos pelas bordas depiladas dessa cona alagada e friccionei o clitóris até o sentir enrijecer por entre os dedos, até te ouvir o gemer arrastado, e até te sentir as pernas bambas. Com os lábios húmidos e sedentos, segurei-te pelo queixo puxando a tua cabeça para junto da minha e disse-te, encostando-os ao teu ouvido: Eu não faço amor. Eu fodo com força!

Entrei em ti de uma só estocada. Ouvi um único, como que último, suspiro. Arrebatado que foi. 
Larguei-te as mãos, segurei os longos e sedosos cabelos, que sempre asseadamente trazes presos, e como se rédeas fossem, neles segurei. Fodi-te com força. Fodi-te com raiva. Fodi-te com vontade.
Segurei-te as mamas. Têm aquele tamanho perfeito, cabem na palma da mão, sem excessos nem defeitos. Belisquei os mamilos tesos, arrebitados. Gemias, talvez num misto de dor e prazer.
Afastei as nádegas, à medida que fui diminuindo a intensidade do vai-vém, por na eminência do desfecho me encontrar. Acariciei. Palmeei. E fui entremeando. Não querendo que folgasses, enterrei um dedo no cu. Voltaste a gemer. Voltei a ter forças. Voltei a foder-te com força, por trás, segurando-te, com força, por trás. Arranquei-te um orgasmo no dedilhar do teu cu e entre estocadas, cada uma mais funda do que outra. 
Senti as pernas tremer, até ficarem fracas. As tuas. 

Meti-a dentro das calças. Lancei-lhe um olhar,  estendida e largada na mesa a vi. Saí. 
Abandonei-a, caralho!


( Em caso de dúvida ou persistência de quaisquer sintomas... vide aqui )






Pousando as mão sobre o regaço, olhando o monitor, e na expectativa que as palavras saiam fluentes, questiono-me como tantas outras vezes se estará ou não na hora de apanhar a barca dos amantes.
E pensar que terei que me privar de tanta coisa nesta grande viagem... dá que pensar...!



Estava aqui a pensar que há já muito tempo que não ponho aqui uma foto duma gaja boa...






E não será hoje ainda... lamento!
(vá, não me recriminem, é tudo por causa dos afectos...)



Quando os afectos nos afectam, o que fazemos?




terça-feira, 25 de março de 2014

Uma imagem...




Uma categoria: Blogs Eróticos
É como encher chouriços... é sempre mais do mesmo...
(generalizando, para confirmar a excepção, claro!)





segunda-feira, 24 de março de 2014

Falemos do Zé - 1/...



" In the end, we'll all become stories."
- Margaret Atwood



Dear Zé nasceu... não, o Zé nasceu na década de 70, já depois da Revolução dos cravos, e é natural da freguesia de Lordelo do Ouro, do Concelho do Porto. Ainda com alguns meses de idade, emigrou com os pais para o Rio de Janeiro, sendo carioca até à tenra idade de 4 anos, altura em que voltou às origens.

Da família, destaca-se o facto de estar no seio do gaijedo. E passo a explicar: são oito irmãs, sendo uma delas a minha mãe; todas elas pariram fêmeas, pelo menos duas, e há apenas 3 machos sobrinhos, perfazendo a totalidade de 29 sobrinhos (26 gajas, portanto. É muita fruta!!!). Digo-vos muito sinceramente, é preciso paciência para as aturar, quando se juntam, coisa que acontece unicamente, e graças a Deus, uma vez por ano, no Natal. Delas, das mulheres, de todas, porque ainda assim convivo amiúde com muitas delas, herdei o gosto pelas mulheres, sim porque elas gostam todas delas próprias, são umas convencidas do caralho; herdei o gosto pela cozinha, aprendi a cozinhar com a minha avó e sempre que nos vamos juntando vou aprendendo com as outras, e aprendi a saber atura-las... mas, acima de tudo a saber respeita-las porque sim, são mais quase tudo do que nós, homens.
De referir que tenho família de norte a sul do país, e inclusivé além mares, no Brasil. E que nos juntamos todos os anos, como já referi, no Natal. Nos dias de hoje, estes ajuntamentos têm uma dimensão mais adulta, obviamente, e vai sempre falhando alguém, mas o grosso, consegue juntar-se. Falamos ( os que têm ) dos cônjuges, dos filhos, do trabalho, dos projectos, mas na minha infância, ERA UM PUTO DUM ESPECTÁCULO! Como devem imaginar, ter tanta filharada junta era o fim do mundo, e era a melhor altura do ano, ainda mais que o Verão, que tanto adoro. Logo depois do Verão, ansiava e começava a contagem decrescente para o Natal. Não pela época em si, não pelas prendas, que, claro, também era um factor importante, ai não, foda-se, aquilo era uma alegria, mas pelo simples facto de nos juntarmos todos e passarmos cerca de 3 a 4 dias em plena festa, valia por tudo! Por tudo! 
Finalizando, o facto de ter vivido no Brasil, período de que não me lembro, tenho apenas vagas memórias, todavia, a circunstância de, de dois em dois anos viajar até lá, não deixou fugir a vivência. Dos países que visitei, sempre que chego, recolho de imediato uma sensação, um cheiro, uma imagem, um som, algo me conecta aquele sítio, e e me diz que aquele não é o meu país, e me faz ou não gostar deste. Do Brasil, tenho as gentes, as mulheres, o cheiro e o calor, algo inexplicável me liga a este país e me faz gostar dele quase tanto como do meu. Um segundo lar, sem dúvida! Do livro de Miguel Sousa Tavares, Rio das Flores, retiro e vivo quase como na primeira pessoa, embora os tempos fossem diferentes: " No hangar cheirava a combustível e reinava uma confusão totalmente irremediável.(...) Cá fora, a chuva tinha abrandado e parecia que ia mesmo cessar por completo. Ele não se importou com a chuva: caminhou uns passos para fora, acendendo um cigarro e aspirando o ar a plenos pulmões. O cheiro asfixiante a clorofila entrou por ele adentro como um sopro e deixou-o quase entontecido. Depois, veio-lhe também um discreto cheiro a maresia, seguramente da baía de Sepetiba, ali ao lado - mas, para quem tinha acabado de chegar das praias de iodo do lado de lá do Atlântico, aquele sinal de mar próximo era tragado, de um só golpe, pelo cheiro inebriante do verde da floresta.". 

Da infância à adolescência foi um tiro. O Porto era ainda uma cidade pequena, e não deixará muito de ser, como todas as cidades e regiões deste país pequeno que teima assim permanecer, restringe-se a uma única cidade, Lisboa, mais desenvolvida, nela tudo concentrando e investindo, ainda que, não necessariamente de forma correcta, mas esquecendo tudo o resto, de norte a sul, e fazendo das ilhas a arrecadação ou o quarto dos fundos... adiante e cortando caminho. Cedo nasceu o gosto pelo desporto, o qual ainda permanece, tendo sido federado pelo FCP, e não em futebol, mas que não teve grande futuro por... por circunstâncias de uma vida ou de uma educação que nos faz ter apenas o futebol e não outros desportos como modo de vida; e o gosto pelo mar, o que mais tarde levou a uma formação, mais ou menos, orientada nesse sentido, e o gosto pelas gajas, que, ao contrário do que poderiam esperar, pela convivência com tantas, me levou a gostar tanto delas, e não, a parecer mais uma delas, heheheh. Livra-te, Zé!

Gajas. Finalmente! O Zé, tendo como mestre seguidor o avô, que já quinou, mas que sempre recordo com saudade, aprendeu a arte de cortejar ora por Velasquez, ora na Avenida que dava ao Castelo e arrabaldes.
Tudo muito certinho e orientado até à idade dos doze anos, em que, por arte e saber de uma donzela bem mais velha, iniciei o verdadeiro gosto pelas mulheres. 

Bom, mas como o texto já vai longo e o respeitável leitor já estará murcho com a leitura, interrompamos o coito, salvo seja, porque cópulas, apenas com as senhoras, vá, atenção aí à plateia apanisgada, nada de histerismos, e continuemos noutro dia, neste mesmo sítio, a uma hora qualquer que vos, e a mim também, pareça mais aprazível.
Ficando a dica de que foi uma coisa muito inocente, com doze anos, naquela altura, um gajo não sabe nada... nada!!

Até à próxima.


quinta-feira, 20 de março de 2014

Das coisas boas que a Primavera tem...




Enumeradas, mas sem qualquer ordem de preferência, apenas serve como marcador
1 - a seguir vem o Verão, a minha estação do ano preferida.
2 - o calor em crescendo.
3 - as meninas que vestem menos roupa
4 - os dias maiores
5 - o Mundial no Brasil
6 - o cafuné ao fim da tarde num banco de jardim
7 - as excursões às amendoeiras em flor
8 - as meninas cada vez com menos roupa
9 - tremoços e um panachê numa esplanada à beira mar
10 - os lanches ajantarados ao fim de semana
11 - os trails
12 - os rebuçados da Régua que a senhora do 1º andar me traz das excursões que faz, uma delícia, açúcar em ponto, do melhor
13 - vá, não sejam supersticiosos e continuem na caixa de comentários...


Esperem! 13 - o calendário do Simon Bolz e a menina do mês de Março.
Agora, sim, deixem a vossa sugestão...



Eve!





Abeirei-me dela e disse-lhe boa noite. Ela permaneceu queda e muda. Sentei-me a seu lado e do meu saco de tiracolo, tirei a térmica com chá quente, e remexi à procura do pequeno copo de plástico extra que sempre levo. O breu não ajudava na busca e ela disse numa voz de palavras espaçadas: Não é preciso. Tenho um. E apontou-o para mim. 

Enchi os copos. Ergui os olhos ao céu e bebi o líquido que fumegava perto dos lábios. Ela acompanhava os meus gestos no silêncio do seu espaço. E assim, aos poucos, iniciámos uma longa conversa. Já a noite era quase dia, já os barulhos se intensificavam, e ela, pegando num dos seus sacos,vasculhou-o. 
O que tem aí, perguntei-lhe. Ahh, apenas um saco cheio de coisas minhas, respondeu, e continuou na procura. Ah ah, aqui está ele! Voltando-se para mim, começou:Você é um moço bem parecido. E sabe uma coisa, não me leve a mal, e pegando-me na mão, abriu-a, e nela depositou o que do saco tinha retirado, fechou-a com firmeza. E continuou,  mas os homens solteirões são uns tontos! Arranje-me já uma mulher, enquanto é tempo! Dei uma gargalhada. E prometi-lhe, que o faria.
Era o S. António, que me tinha dado. 
Esta, como outras coisas, tenho-as aqui guardadas numa caixa, cheia de coisas deles.
Não mais a vi. Não sei se vive ou se ainda sobrevive. São pessoas que não desistem da viver, mas que o fazem da vida. Histórias e grandes noites passadas. Um pouco de mim, para quem nada pede e pouco espera...


(O filme Wall.E, revi-o ontem à noite, e o romance do Wall.E com e Eve, fez-me recordar delas, da minha Eve e da senhora "com um saco cheio de coisas") - La vie en rose





sexta-feira, 14 de março de 2014

Hoje que é sexta-feira, apenas me apraz usar as palavras de outrem.




"Foder amor. Chamar-te puta e dizer-te amo-te, espancar-te o sexo e afagar-te o beijo. Ser o doce e a fera - a treva e o raio. Foder amor. E só assim, entre um grito e um afago, foder-te com amor, fazer-te amor."
Pedro Chagas Freitas, "O Livro dos Loucos"

Espero, com isto, ter angariado verdadeiros leitores de bem e despeço-me com votos de um bom fim de semana!



quarta-feira, 12 de março de 2014

Diz que é viral...







É como diz o provérbio: comer e coçar, vai de começar. Tal e qual com o beijar...
Quem quer um beijo?????? Hum???





terça-feira, 11 de março de 2014

Na tentativa de angariar gente de bem...





"Não deixes portas entreabertas
Escancara-as de vez.
Pelos vãos, brechas e fendas,
Passam apenas semiventos,
Meias verdades
E muita insensatez."




segunda-feira, 10 de março de 2014





"Deixava o livro e ficava-se horas a ver o pássaro debater-se na gaiola. Nua, o sol batia-lhe de chapa sobre o corpo estendido na cadeira de repouso vermelha e azul, azul só nas pequenas flores, flores minúsculas aqui e além no tecido brilhante, macio. O livro no chão marmóreo da varanda, a capa dobrada a formar um vinco no verniz lustroso, a gaiola dourada com um suporte esguio, alto, nascendo de uma base tripartida: três pés curvos muito separados, junto à mesa onde se esquecia um copo. E ela nua na cadeira comprida, o sol de chapa no corpo liso, suado.” 
Maria Teresa Horta




sexta-feira, 7 de março de 2014

Adoro o sol, caralho!


Perdoem-me esta minha boca indisciplinada, se bem que, por vezes, não é mau de todo um gajo ter uma boca indisciplinada, não é meninas??!! É...!!! Mas hoje está sol, já esteve ontem, mas hoje está mais, mais e mais... e o sol e o calor são a minha vida!!
Assim sendo, despeço-me com elevada estima e consideração. Uma beijoca indisciplinada, onde vós mais quiserdes ou gostardes, meninas. E um abraço, aperta ossos, aos cavalheiros.
Uma resma de flores para elas, e outra resmas de gajas boas com flores oferecidas pelo Zé, para eles! Hehehe!

Bom fim de semana!


Mas juízo, pessoal! Com juízo...





terça-feira, 4 de março de 2014

Nesse dia, meu coração batuca...





É verdade minha gente, meu coração batuca por essa terra maravilhosa que me acolheu nos primeiros anos da minha vida, e me acolhe por cada dois anos ( e este é o ano!! ), e batuca também por ela... que está lá longe, não na terra das capivaras, mas na terra da menina com a maminha de fora... fu fuuuu! 
Eita, coração vagabundo!!

Batucadas  (pra mexê a bundinha. Delícia! )