quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

O sonho comanda o Zé


Por estes dias tive um sonho. Esquisito com'ó carai! Mas com um toque de idílico e divinal, e altamente metafórico. Eu explico.
Zé era um pastor! Atenção, mas não era um pastor qualquer. Não! A coisa fiava a fino!

Zé caminhava e ao lado dele o rebanho. Basicamente cabritinhas. Algumas cabras e outras cabronas, mas todas elas as minhas cabritinhas!
Loiras, morenas, ruivas, raboss empinados, maminhas idem aspas, barriga lisinha, tonificada, algumas mais redondinhas, pernas torneadas, longas, coxas firmes, ancas robustas, daquelas que um gajo agarra por trás, finca ali aos mãos e... zás! Maminhas, momonas, mamas. Biquinhos sempre tesos e mééé... ai Zé!!
Cabelos curtos e ruivos, ligeiramente ondulados. E Zé doido!
Cabelos longos, estios e loiros. E Zé marado!
Cabelos longos, curtos, médios, revoltos, lisos, ondulados, encaracolados e escuros. E Zé teso que nem um cajado.

E eis a questão, o cajado! Teso. E eu ali a caminhar com todas elas ao meu lado, de cajado na mão, ou melhor com a mão no cajado... duro! Olho para a direita, e uma loira, de pele macia que emanava uma candura celestial, vestia uma t-shirt rosa choc, sem soutien e os bicos empinados a gritarem-me: chupa-me Zé! Sorriu-me, abriu os lábios e soltou um mé fininho: Méé!
Viro-me para a esquerda e uma morena, com olhar fogoso, seios volumosos, a quererem fugir por entre o decote da camisa. Chega-se ao pé da minha orelha, enfia-me a ponta da língua lá dentro, enrijeço mais um pouco e oiço um proeminente: MÉÉÉÉ!!
Foda-se, Zé! Quase me vinha!
E ao lado destas, uma e outra e mais outra e eu a ver-me à nora como haveria de tomar conta daquilo tudo.

Eis que acordo, com o som irritante da campainha de casa. Levanto-me todo fodido, a cambalear até à porta, espreito no olho e vejo a mulher da limpeza. Abro-lhe a porta, miro-a de cima a baixo, passo a mão pelo cajado, a ver se lhe dava um jeito, tentando sossega-lo e escondê-lo, ela entra e passa por mim olhando-me nos olhos e diz: o menino está com cara de assustado, parece que viu um fantasma! Ou dormiu mal? Encolhi os ombros e pensei: Pudera, DªArlete. Pudera!

Ainda a olhei de soslaio, a ver se se arranjava alguma coisa, mas pensei bem e disse: Nah! Esta aqui deve ter um bulir grosso e grave, mais ao género de bode. E se há coisa que não faz o meu género é bode!

E foi assim. A partir daí e desde então, Zé trata as meninas como cabritinhas. Mesmo que algumas sejam meras cabras ou puras cabronas, nunca há um sentido insultuoso ou obsceno quando assim as denomino, e a todas elas trato com imenso carinho!







4 comentários:

  1. para ti já sabes, simplesmente cabra sou!

    Beijo

    :)

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    1. Quem diria que logo ali, à primeira, uma Cabra me ia calhar! Xiça penico!

      E para ti, minha querida Cabra, já sabes Dear Zé serei!

      Beijo em jeito de marrada.
      :))

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  2. adorei o teu cantinho :)


    bj

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  3. Obrigado.
    E eu também adorei o teu.
    Dear Zé adora o Verão, o calor, pouca roupa, corpos à mostra, mulheres bonitas, azul, tudo, tudo!
    :))
    Volte sempre minha querida!

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