quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Porque as manhãs de chuva, carrancudas e espessamente húmidas





deveriam ser destinadas a estarmos na cama
enrolados nos lençóis, tragava o teu corpo em suaves prestações
e estendidos pela cama, percorria a tua pele a conta-gotas
para por fim, escondidos na roupa, branda e tepidamente, me embalar nas tuas nádegas
e, miseravelmente cansados, inventávamos o sono
deitado no teu colo, dentro dos teus braços, enrolado no teu cheiro
corria as pálpebras tropeçando no sono.



9 comentários:

  1. Anónimo24.10.13

    Correcção, Mr. "Em suaves prestações"

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    1. Corrigido e suavemente alterado.
      Merci, Mr. :))

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    2. Anónimo24.10.13

      Ok. É que esse tipo de "dividas" são para se ir pagando. :)

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  2. hmmmm... isso é bom!
    Felizarda ela!
    :))

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  3. Pois, mas não são :-( (pelo menos de 2ª a 6ª).

    Bom dia!

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  4. Anónimo24.10.13

    Olha, e foi!
    A parte do sono a seguir é que não deu...pra ela.
    Mas foi um belo despertar.
    Nem suave nem a prestações, foi mais tipo "cash",
    que a urgência era mútua.
    Ela foi, que o ponto a esperava e eu, eu sim, adormeci "com" ela. Até às dez e meia. ;)

    Bom dia, primaço!

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  5. Preferia cobrar as prestações num lugar com sol. Mas se tiver de ser com chuva, faz-se o 'sacrificio'. Boa tarde, Zé (e convivas do tasco):-)

    R.

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  6. Isso é que era doce! :)
    Beijinho Zé!

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  7. Isso é que era! Em todos os dias de chuva e de borriço!
    Obrigada pela visita, ;)

    Beijo

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