quinta-feira, 10 de julho de 2014

Dear Zé


Para toda a minha vida é um conceito de tempo enorme. É muito tempo! Não sei se poderei esperar, se o saberei fazer. Apenas sei que é por muito tempo que eu vou-te amar...

Ontem comprei O anel. Tenho-o aqui à minha frente. É lindo... acho que gostará...(não há cá trocas, azar!)

Está tudo pronto. Não minuciosamente preparado, mas está elaborado.
Mais coisa, menos coisa, zarpamos para Lanzarote, e lá, de joelhos, a teus pés, completamente rendido e desarmado pedir-te-ei para ficares comigo para toda a minha vida... obviamente que não perderei a ocasião e já que estarei de joelhos faço-te um baita dum minete que será impossível recusares seja o que for! Será assim uma espécie de treino para o momento: (...) e agora pode levantar o véu e beijar a noiva. E beijo-a... lambo-a... chupo-a... ok! Menos, Zé! Menos! - dirão vocês, mas um gajo tem de se distrair para esconder o nervosismo.


...


Para toda a minha vida é um conceito de tempo quase eterno para este blogue. É mais do que muito tempo, e aqui, neste espaço virtual o tempo é tão curto que seria aborrecido por demais terem-me assim por tanto tempo.
Não porque eu sei que vou ter a eterna aventura de viver ao lado teu por toda a minha vida! Não! Não é por isso, mas simplesmente porque aqui o meu tempo acabou... Vá, não dramatizem! Eu sei que só cá vinham para marcar ponto, mas não se esqueçam daquilo do tempo, como em tudo o resto, também aqui as lembranças são curtas, de maneira que daqui a uns dias já não se lembrarão do Dear Zé.
Peço desculpa se de alguma forma, em qualquer momento fui menos agradável, mas acreditem que sempre foi meu propósito de que a diversão fosse partilhada.
A todos, não de forma igual, obviamente, (seria pouco sincero dizer isso, e como nunca aqui andei para fazer o gosto, não seria agora que o faria), o meu obrigado pela partilha!
Em especial, e por ordem de leitura no reader:

Mr JM, nunca to disse, mas acho que agora deves ter percebido, fui ao 6º andar e estou irremediavelmente condenado!

Sol, a eterna apaixonada. Beijinhos, beijinhos!

M4rciano, o bom gosto e perfeita combinação entre algumas das melhores coisas que temos no mundo: Mulheres e Música. Excelente trabalho! 

SM, boa sorte, rapaz,  noites felizes e sossegadas! Hehehe

R., companheiro... ahh, saudades daqueles posts de anafadas trocas de comentários!

Primaço, valeu a experiência, as histórias, a sabedoria, as gargalhadas, as receitas culinárias, a partilha e a alegria com que me brindaste. Obrigado!

IPC, a minha preferida, a que melhor sabe escrever o sexo... sempre doce, intensa e sem nunca cair na vulgaridade! És um tesão, no sentido exacto do significado!

BC, gostaria de ter lido o Lado A...

nAninha...

Pseudo, tens um feitio dos diabos, mulher!  Vou a Braga daqui a uns dias, ainda se mantém o convite para café???? :)))

A sócia Chata da Pseudo Minhota, mas que belo par de jarras fazeis! Essa coisa de ser vermelha, é mesmo feitio, não é???!!!

A Minha Riscada... adoro-te miúda!

Joaninha, das minhas mais anónima, por não teres blogue, mas mais manifesta comentadora, o que é uma grande contradição, mas tão verdade, e tão bom que foi ler os teus comentários. Beijo!


Não é um adeus, é apenas uma porta que se fecha para logo a seguir abrir uma janela , pois já estou a pôr mãos à massa para um novo "EU", because: I keep wondering, how many people you need to be, before you can become yourself?...


"Façam o favor de ser felizes!"












(sócio, é todo teu, pois acho... acho que já não volto!)


Está calor...





Imagino! Imagino, que com este calor, a aflição no peito que ela não terá... 




quarta-feira, 9 de julho de 2014



Acho que ninguém sabe, mas também acho que não será notícia de primeira mão, mas acho que ontem à noite houve mais um jogo, um das meias-finais, nada de importante, mas acho que, nem sei bem, porque nem foi assim um jogo por demais, mas parece que o Brasil perdeu. Um mero jogo, sem grande história, portanto.

1 - 7    FODA-SE!





























quinta-feira, 3 de julho de 2014

Elas tramam-nos sempre!





Nos segundos, talvez minutos ( que divididos são segundos, caralho! és como uma calhau, Zé! Siga, senão ainda te enterras mais ) após... após o coito ( coito, Zé, coito caralho?!! após a foda, com a cabeceira da cama a bater na parede e os vizinhos fodidos, ressabiados por ouvir aquilo tudo, e a vizinha do lado a meter os dedos e o homem no wc a bater uma. Assim é que é! ), ...após tudo isto que eventualmente durou segundos ( outra vez tu e o tempo, tens que cronometrar tudo, dasse! ), e ainda com a respiração ofegante e o peito apressado, ela agachou-se nele. ( Calma! Calma aí, que a procissão ainda vai no adro! Passaram-se segundos, lembram-se? Portanto, ela agachou-se para ficar no mimo, no rum-rum, na ronha ), e ele com a ponta dos dedos, calcorreou-lhe os braços, os ombros, o peito, os mamilos... ( voltamos à corrida de novo. Rijo e firme! Olé! ). 
Trocaram carícias, um breve cafuné, mais carícias, pequenos e repenicados beijos, algumas palavras, carícias, toques mais profundos, palavras outra vez... lembraste, lembraste do que te disse, em tempos? Gemidos, beijos demorados, e mais palavras... disse-te assim: desencanta-te de mim depressa, antes que seja tarde demais para me descobrires Lembras-te?! E ela agachando-se nele ( e agora sim, para fazer aquilo que se deve fazer, ou é suposto fazer, quando se agacha perante um homem ), antes ainda de o acariciar, respondeu-lhe, com os olhos arregalados, pedintes e ligeiramente provocadores, no seu verde infinito e consolador: não faz mal, adoro labirintos!E engoliu-me! Cabra! Sabe sempre como me dissuadir...  )





terça-feira, 1 de julho de 2014

Actualizando.






Temos: vinho, fumados e azeitonas alentejanos, o pão já acabou; queijo de Minas e uns brigadeiros que Titia mandou, mas que o Zé já mamou; presunto e mais vinho do Douro, tremoços do intermarché,  e loiras, grandes (nada de mines, isso é só para meios-homens), frescas e boas! Cerveja, claro! 

Temos um primo alentejano e um brasileiro, portanto. 

Temos sono porque temos tido noites de esbórnia, portanto.

Temos visto os jogos. Temos ido dar umas voltas e temos estado com... gente do sexo oposto.... portanto!

Temos ( mas foi só um dia destes, talvez repitamos hoje à noite ) subido a Avenida e ido à Rotunda andar de carrinhos de choque, e temos parecido genuínos putos numa alegria comensurada.

Temos passado assim os dias e apesar da intensa actividade temos sentido falta dela, portanto!

E temos que terminar deixando um sonzaço Close to Me, The Cure.



sexta-feira, 20 de junho de 2014

Do alto mar.



Aqui estou eu, de novo. É um fartote do carago, não acham?! Mas pronto, sou semanal, está decidido.
Bom, podia vir aqui falar-vos do mundial de futebol, mas não vale a pena, toda a gente já sabe de tudo, está já tudo mais ou menos alinhavado, de maneiras que escusam de ver mais jogos, e escuso eu de vos aborrecer com ninharias.

Podia vir aqui fala-vos das marradas que há no seio da família cô de rosa, mas não vale a pena, acho que ainda não está decidido, e como não sou bruxo, não posso dizer mais nada, nem tão pouco aborrecer-vos com quezílias alheias.

Podia vir aqui dizer-vos que aqueles senhores que pagam à Dª Inércia, e vá, ao CR também, embora o pobre coitado só receba uma percentagem, vão ter um presidente novo. A má notícia, ou não, é que a vossa conta continua a mesma, isto se até lá não se armarem em despesistas.

Podia vir aqui falar-vos de sexo. Podia não podia? Podias Zé, dizem vocês com aquele sorriso de orelha a orelha. Podia, mas ainda não sei se o farei, é que se o fizer, vai ser um cabo dos trabalhos levantar-me da secretária, como devem ou deveriam imaginar. O ditado diz que incha, desincha e passa, mas às vezes demora a passar, oh se demora...!

Como tal, e já devo ir em mais de 100 palavras, despeço-me com o mastro recolhido, pois isto está um mar de putas*, desejo-vos um excelente  fim de semana e lá vou eu a bordejar.
Fiquem bem!










*Mar de putas, na gíria dos "homens de ferro em botes de borracha" significa um mar sereno.

quinta-feira, 12 de junho de 2014



Tentava lembrar-me de como tudo começou, de como a vida nos cruzara naquela combustão de segundo e de como nos havia ligado assim, assim sem saber como explicar, assim, assim, assim... ou assim como quem tem medo de dizer, porque sabe, mas simplesmente tem medo de o dizer e então fica-se pelos silêncios pensados.

Na inutilidade do esforço, as lembranças vão parando em momentos, em fracções de segundo, em palavras sussurradas, num esgar teu, no teu cheiro que sinto todos os dias na t-shirt que deixaste esquecida, segundo dizes, mas sei bem que é propositado.

E volto aquela foda de joelhos. Aquela em que te pões de costas para mim, com o rabo empinado, a menear, a dançar à minha frente. As mãos a agarrarem-te a cintura, o meu corpo a bater contra o teu, e a entrar em ti sucessivamente, repetidamente. Apanhar-te o cabelo que já está colado na cara pela transpiração, puxar-te a cabeça para trás, cortar-te a respiração, abafar-te os gemidos, e entrar em ti bem fundo até sentir as tuas pernas a tremer...

E enquanto a vontade engorda, a alma mirra e quase entristece. Tenho saudades tuas. 

Caralho pah, tinha intenção de meter aqui uma coisa assim, assim, assim, como vocês sabem, mas que eu não consigo dizer, e ainda não será desta...

A ouvir Madness, Muse


...




quarta-feira, 4 de junho de 2014

Regista e guarda! (3)





Tenho tanto sentimento 
Que é frequente persuadir-me 
De que sou sentimental, 
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.

Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.

Qual porém é a verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar.

Fernando Pessoa



Estava aqui a pensar...




Por estes dias ía a caminho do Parque da Cidade e via pela Avenida algumas mulheres, sozinhas ou em grupo, que corriam ou caminhavam, e ocasionalmente, um carro conduzido por um homem buzinava-lhes.
Numa pequena peguilha pelos meus pensamentos, questionava porque é que quando um gajo vai a correr, não passa uma mulher e manda uma baita duma buzinadela, e diz: és tão bom, comia-te todo!!!
Porquê???!


...