sexta-feira, 31 de maio de 2013

All at once, we were madly hopelessly in love







Porque querer o corpo de alguém, ainda que só sentir-lhe o pulsar, e ao raiar de cada dia a pele dedilhar, para que noutro poente o volte a sentir, isto também é uma forma de amor. É ou não é?! Isto também é amar?
Pronto, ainda bem que estamos de acordo.

Bom fim de semana. 
Ahh, e o sol que nunca mais se põe...





Supremacy - Muse


Volto já. Vou ali espreitar o que há hoje para o almoço.







( e posso garantir que não sobrará nada, além de ajuizado, sou um rapaz poupadinho )






Psst, Sotôr!







Sotôr Mário Soares, eu não sei, porque não vivi esse tempo, mas pelo que dizem... atenção: "dizem", no tempo da ditadura, de Salazar, havia fome. Muita, segundo dizem.
E no tempo de Salazar, não havia, como agora há, gente à procura de comida nos baldes do lixo, porque nesse tempo, dizem, não havia baldes do lixo sequer, e muito menos se deitava comida fora.





Zé, olha a corrente de ar... fecha a porta e anda cá! - diz ela











quinta-feira, 30 de maio de 2013

Bom dia Gente!







Azul do Mar
Azul do meu Poooorto
Azul do Céu límpido (quase) e magnífico que hoje está!
Venha o calor!

Vá, amores, toca a mexer o corpinho Get Lucky - Daft Punk



(o bicho tem aspecto de réptil, é réptil, mas o que vocês não sabem é que lhe estão a nascer umas asas, e não tarda muito deita fogo)



segunda-feira, 27 de maio de 2013

"Devemos tomar a ocasião pelos cabelos"










Ela voltou!






A propósito desta posta aqui, aviso que a minha Arlete voltou!
Portanto, as meninas que vinham cá fazer o serviço, cof, cof, estão dispensadas. Lamento. 
Hoje será uma bela noite de repasto, pelo que não sei se terei disposição para mais. Volto a lamentar. 
As postas, não estando ainda no seu modus operandi habitual, aos poucos vão voltando. É uma questão de tempo, admito que estava a ficar desabituado. Mais uma lamentação
Agora, se me permitem, vou ver gajas na net, daquelas que comandam o sonho do Zé.

Assim sendo, despeço-me com elevada estima e amizade ( o resto só eleva quando vir as gajas ), até à próxima posta. 

O vosso (atenção que é só delAs) mais que tudo,

Dear Zé





sexta-feira, 24 de maio de 2013

Lá fora na rua...



O dia estava quente. O sol espelhava intenso nas vidraças dos edifícios e reflectia no chão preto de alcatrão, o calor. Nas esplanadas, as mesas e cadeiras estavam todas preenchidas, e no ar os pássaros pintavam o céu. Ele tomava o café quando o seu olhar se deteve no passeio, do outro lado da rua. Não chegou a levar a chávena aos lábios e ficou pasmado, meio desacreditado, a olhar. Era a Rosa? Seria mesmo ela? Com uma feição alheada e um tanto ao quanto aparvalhada pensava: Rosa... Rosinha... Rosa... belas mamas, oh meu deus! Ergueu as sobrancelhas, deu um gole e pensou o quão insensível era. Por vezes, talvez até egoísta, mas a Rosinha, fora o seu segundo elo que lhe evocara sentimentos maternais. Primeiro com a sua mãe, aquela que lhe chegara a mama à boca e o alimentara por alguns meses,  aquele pulsar de vida transmitido por um mamilo, o toque que nunca lembraria, mas que conseguia imaginar. E depois, anos mais tarde, e já bem lembrado, o toque, o pulsar, o chafurdar, o lamber, e chupar nos lindos seios daquela rapariga grande e rosada de nome condizente. Grandes alegrias. Inesquecível!

E agora, do outro lado da rua, aquela mulher que em tempos lhe saciara os desejos e lhe enchera a boca com... sei lá, talvez meio quilo de carne em cada um dos seios?!, era abastada o suficiente para sobrar nas mãos e na boca. Era! ... agora, aquela mulher estava ali à sua frente, com dois fedelhos pelas pernas e outro no bucho! 
Endireitou-se na cadeira para poder observa-la melhor e os seus olhos sombrearam. Estava roliça, o cabelo curto e descuidado, as faces ainda e sempre rosadas, os olhos azuis sem brilho que, talvez a vida e a maternidade lhe roubara, e o que, para ele, fora tanta vezes um aconchego, um alento, uma alegria, um prazer, um orgasmo, as belas e elegantes mamas, eram agora o vislumbre de peles ao dependuro. 
Foda-se, tinha que pedir alguma coisa forte para beber e chamou o empregado de mesa. Afogaria as mágoas na bebida para  com isso esquecer o tormento que era rever aquele par de mamas.
Beberia, nada! Morcões! Achais mesmo que sim? Dahh, isto é ficção!


Entretanto lá dentro, no monitor piscava a chegada de um e-mail, e um envelope encerrado surgia. A sala estava em silêncio, os estores estavam quase encerrados, e um sumido tic-tac ouvia-se juntamente com o chilrear dos pássaros de lá de fora. Não havia ninguém ali dentro.


Na rua, ele levantara-se da cadeira, enfiara o porta-moedas ao bolso das calças e pegara no telemóvel. Olhou de relance, pela última vez, para a mulher que lhe fizera as maravilhas da puberdade e suspirou. Hesitou em atravessar e ir ter com ela, falar-lhe, ouvi-la, sentir-lhe o riso, cheira-la, tocar-lhe, talvez até conseguir espreitar-lhe pelo rego de carne aconchegado e amparado pelo soutian. Perguntar-lhe pela vida, pelos filhos que trazia agarrados, o que fazia, se era realizada, se tinha ambições, e se era feliz.
Deixa, Zé. Não vás. Na volta até te ignora com medo ou vergonha que os putos contem ao pai. A vida é aquilo que as pessoas querem que seja. Não há acasos, há escolhas. E a tua escolha foi não atravessar a rua e ficar no desconhecimento, e com a lembrança de que a Rosa tinha umas boas mamas.

O telemóvel tocou. Ele caminhava pelo passeio e falava animado:
- Baaaaby, como estás?!!
- Hmm, hmm...
- Ok, como queiras.
- Apanho-te em casa?
- Está bem. Comemos uma francesinha no Cufra e depois... depois logo se vê.
- Beiiiijo.
Parou de caminhar para ler o e-mail recebido. Sorriu e pensou: Primaço, ando às gajas!!








terça-feira, 14 de maio de 2013

"E assim sou, fútil e sensível...







... capaz de impulsos violentos e absorventes, maus e bons, nobres e vis, mas nunca de um sentimento que subsista, nunca de uma emoção que continue, e entre para a substância da alma. Tudo em mim é a tendência para ser a seguir outra coisa: uma impaciência da alma consigo mesma, como com uma criança inoportuna; um desassossego sempre crescente e sempre igual. Tudo me interessa e nada me prende. Atendo a tudo sonhando sempre; fixo os mínimos gestos faciais de com quem falo, recolho as entoações milimétricas dos seus dizeres expressos(...)"
Livro do Desassossego






segunda-feira, 13 de maio de 2013

Volto já...







Vou até ali refrescar...
Se me quiserem fazer companhia... estou ali naquela praia com dunas, faz uma ventosga considerável, mas com pára-vento tipo T1+1 e o sol a bater... até vos há de parecer que estais no Palau, minha fofinhas!
Amanhã segue com a edição do costume.
Beijinhos nessas partes mais húmidas.

Atentem ao som: "óculos de sol"








sexta-feira, 10 de maio de 2013

Post curto






Meninas do Querido José, ouvi ao bocado nos corredores, de que o verde esmeralda está na moda, e é um bom investimento comprar verniz desta cor. Tirando isso, acho igualmente um bom investimento não perderem tempo com essas coisas, eles não reparam, se bem que verde esmeralda não é uma cor que passe despercebida... contudo, se vos fizer sentir bem, até podem pintar uma de cada cor, eu, por mim, é ao vosso gosto!

Amanhã é dia de festa. É sim senhor! Eu vou festejar, o quê não sei, mas tenho que festejar! Como tal, hoje fui às compras e tenho a fatiota pronta. Passando à frente os detalhes fúteis, atentemos no que de mais interessante há: comprei uns slips tanga, que me afagam e aconchegam as partes, num tecido suave que só de vestir fico logo de pau feito! E adivinhem lá a cor?! Azul. Azul POOOOOORTO.
Portanto, amores do Querido José, amanhã, já sabem, quer o meu POOOORTO ganhe ou não, eu vou usar o cuecão da moda. De resto, tudo em ordem e as baterias carregadas, é só fazer mira!

Quanto a vocês, façam como eu e como os passarinhos que cagam a Avª da Liberdade toda: cu cruuu, cu cruuu... ou seja, acasalem!

Bom fim de semana.
(amanhã, se se justificar, venho cá, só para meter nojo, se não justificar venho cá à mesma: Pooorto!)

O sonho comanda o Zé - IX













quarta-feira, 8 de maio de 2013

Aos oito de Maio de 2013



Hoje está um dia enfadonho. Choveu. Só apetece estar em casa, na pastelice, com uma dama generosa a nosso lado, a fazer um cafuné. E um gajo aos poucos fica com ela tesa... grossa. As veias salientes com a torrente de sangue a correr, recebendo os estímulos enviados pelo cérebro.

Hoje apetece dar carinho. Chama-la para o meu colo. Senta aqui, vá, senta no colo do Zé. Ela vem, despida de roupa e vestida de vontades. Linda. Perfumada. Quente. Com o cio à flor da pele macia e caiada. Cada poro emana um apetite, cada expressão emite um desejo, todo o corpo pede satisfação.

Hoje acolho-a assim que sobe para o meu colo. Devagar. Sim. Devagar o corpo desce. Um suspiro. Está toda lá dentro! O sorriso recíproco. Os braços à volta do meu pescoço. Um beijo no seio arrebitado. O mamilo espetado e logo de seguida abocado. Fica molhado e ainda mais espetado. A mão que toca no outro. Os dedos que o apertam. Beliscam. E a boca que continua a tragar aquele pequeno pedaço de carne.

Hoje levo-lhe a palma das mãos por debaixo das nádegas, levanto-a lentamente, e ainda mais devagar, a deixo descer. Repete-se o movimento arrastado, e depois, subitamente, uma forte e dolorosa palmada marca na pele, a vermelho, os dedos da mão. Os lábios entreabertos. A boca a ficar seca. O corpo febril.

Hoje acicato a presa com palmadas nas nádegas. Acelero o movimento. Espeto as mãos nas ancas e com vigor ajudo no movimento repetido e apressado do entra e sai, do sobe e desce em cima de mim. Os gemidos com a boca encostada à minha orelha, quase surdos, quase imperceptíveis e sempre irregulares, quando lhe afasto as bordas do sexo alagado e de dentro dela me afasto, para logo de seguida voltar. É bom lá dentro!

Hoje é assim. Generoso e meigo estou. Cheio de carinho para dar e de nas minhas mãos te querer desfazer.
Hoje está um dia enfadonho. Anda. Anda sentar no colo do Zé...





Olh'ó Barbeiro! - I











segunda-feira, 6 de maio de 2013

"Mas se um dia regressares...






...passeia-te por dentro do meu corpo. Descobrirás o segredo deste jardim interior - cuja obscuridade e penumbras guardaram intacto o nocturno coração"
Al Berto


Seria capaz de percorrer cidades, países e continentes em busca desse jardim e nele me passear. A ideia em si, do corpo, agrada, acorda, estimula, esporeia, sossega, embevece e amotina. A pele e a conjugação  do cheiro, do sabor, do toque, tudo enleva e me deixa ébrio. 
É sentir com o corpo rejeitando, tudo o resto. É esquecer os vestidos, os jeans, a lingerie, o top, a jaqueta, os colares e pulseiras, e avidamente procurar a pele. É ignorar que na luminosidade da juventude esse coração bate, quiça ainda intacto, e que um dia destes o violentarei, pelo simples facto de ser incapaz de no teu regaço permanecer quieto, e do teu peito não tratar com desvelo e nele me saciar por todas e tantas vezes, faminto.
Assim sou eu, incapaz de amar...



Birdy - Skinny Love











Band of Horses - The Funeral






sexta-feira, 3 de maio de 2013

Aprende a desligar as ideias de voluptuosidade e de prazer.



Aprende a gozar em tudo, não o que ele é, mas as ideias e os sonhos que provoca. Porque nada é o que é: os sonhos sempre são os sonhos. Para isso precisas não tocar em nada. Se tocares o teu sonho morrerá, o objecto tocado ocupará a tua sensação.
Ver e ouvir são as únicas coisas nobres que a vida contém. Os outros sentidos são plebeus e carnais. A única aristocracia é nunca tocar. Não se aproximar — eis o que é fidalgo.
Ser puro, não para ser nobre, ou para ser forte, mas para ser si próprio. Quem dá amor, perde amor.
Abdicar da vida para não abdicar de si próprio.
A mulher uma boa fonte de sonhos. Nunca lhe toques.

Livro do Desassossego







Bom fim de semana.






Posta dedicada





"Quem tenta ajudar uma borboleta a sair do casulo, mata-a.
Quem tenta ajudar um broto a sair da semente, destrói-o.
Há certas coisas que não podem ser ajudadas.

Têm que acontecer de dentro para fora."
Rubem Alves


Fais moi une place - Françoise Hardy



Girls from the 70's





Joni Flynn



If love is red dress - Maria McKee


quinta-feira, 2 de maio de 2013

As coisas que nunca se entenderão - III







E este calor... ai este calor ameno que desassossega o corpo e inquieta o pensamento... e mais não digo. caralhofodaesta coisa de ter um mangalho! ainda elas se queixam... havíeis de saber como é, e o que custa...








Bom dia!










Bichaninha... bichaninha...